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Gilmar Mendes sai em defesa de Moraes após prisão domiciliar de Bolsonaro

Ministro também comentou a aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes

Brasília|Victoria Lacerda e Gabriela Coelho, do R7, e Brasília

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • Gilmar Mendes defende Alexandre de Moraes após a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro.
  • Ministro afirmou que não há desconforto na Corte sobre a decisão de Moraes.
  • Gilmar criticou a aplicação da Lei Magnitsky, considerando-a uma interferência estrangeira inaceitável.
  • Ele destacou que tarifas comerciais não devem ser usadas para pressionar mudanças institucionais, reforçando que disputas devem ser resolvidas por meios institucionais.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Gilmar Mendes também comentou a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes Fellipe Sampaio /STF - 26/06/2025

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), saiu em defesa do colega Alexandre de Moraes após a decisão que impôs prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista a jornalistas nesta quarta-feira (6), Gilmar afirmou que não há qualquer desconforto dentro da Corte em relação à medida.

“Nenhum [desconforto]. O Alexandre tem toda a nossa confiança e o nosso apoio”, declarou o ministro, durante evento da Esfera Brasil e da EMS sobre a indústria farmacêutica.


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A declaração ocorre em meio a fortes reações de aliados de Bolsonaro à decisão de Moraes, que considerou que o ex-presidente descumpriu medidas cautelares ao aparecer em vídeos durante manifestações no domingo (3), mesmo sob proibição de uso de redes sociais, direta ou indiretamente.

Críticas às sanções dos EUA e defesa da soberania nacional

Gilmar Mendes também comentou a aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, sancionada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que impôs restrições a transações financeiras do ministro com instituições americanas.


Para Gilmar, a sanção representa uma tentativa inaceitável de interferência estrangeira em decisões do Poder Judiciário brasileiro.

“Seria inadmissível que nós, nas nossas pretensões comerciais, exigíssemos mudanças de entendimento da Suprema Corte americana. Isso seria impensável. Da mesma forma, isso se aplica ao Brasil”, disse.


O ministro ainda classificou como preocupante o uso de tarifas e sanções comerciais com o objetivo de pressionar mudanças institucionais em outros países.

“O que não é normal é tentar usar tarifas para obter mudanças institucionais. Isso significa afetar a soberania dos países. E isso deve ser claramente repudiado por nações maduras como o Brasil”, afirmou.


Crises tarifárias e OMC

Gilmar também falou sobre o impacto das tarifas de 50% impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros, em vigor desde esta quarta-feira (6), destacando que disputas comerciais entre países são comuns e devem ser resolvidas por meios institucionais, como pela OMC (Organização Mundial do Comércio).

“Guerras tarifárias são normais. Por isso a OMC foi criada. Já tivemos embates no passado, como o do algodão brasileiro. O que não é aceitável é utilizar tarifas como instrumento de coerção política”, reforçou.

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