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Governo afirma que vai identificar e punir responsáveis por ataque a tiros na Terra Indígena Yanomami

Ato criminoso matou uma criança e deixou cinco feridos na última segunda-feira na comunidade Parima

Brasília|Plínio Aguiar, do R7 em Brasília

A Reserva Yanomami está em
situação de emergência
A Reserva Yanomami está em situação de emergência A Reserva Yanomami está em situação de emergência

O governo federal lamentou nesta terça-feira (4) o ataque que matou uma criança e deixou cinco indígenas feridos na comunidade Parima, da Terra Indígena Yanomami, em Roraima. O crime ocorreu na segunda-feira (3). "O governo tem atuado para que os envolvidos sejam identificados e responsabilizados", diz comunicado. 

As equipes de diversos ministérios prestaram atendimento imediato aos feridos no local. As vítimas foram transferidas nesta tarde para Surucucu e Boa Vista, capital do estado, em aeronaves da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira, equipadas com respiradores e outros equipamentos de resgate emergencial.

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O governo disse que trabalha de maneira articulada em ações de planejamento e execução de operações para retirar os garimpeiros da terra indígena. "O governo federal reitera o compromisso de reestruturar as políticas voltadas à promoção e à proteção dos direitos dos povos indígenas, como saúde indígena, segurança alimentar e proteção territorial", afirma.

Em razão dos casos graves de desnutrição e de malária que atingem a comunidade, a Terra Indígena Yanomami foi decretada em janeiro em situação de emergência. Com a declaração, o governo criou o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE — Yanomami), que é coordenado pela Secretaria Nacional de Saúde Indígena.

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Com a publicação, o poder público fica autorizado a deslocar recursos humanos e insumos para atuar no caso. Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostram que oito de casa dez crianças indígenas com menos de 5 anos na Terra Yanomami sofrem de desnutrição. O garimpo ilegal e a ausência de medicamentos e de políticas de saúde agravaram a situação da comunidade, de 30 mil habitantes, localizada no meio da floresta amazônica.

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