Governo anuncia nesta quarta-feira novo secretário de Segurança do DF
Próximo chefe da pasta assumirá em fevereiro, após o fim da intervenção federal; delegado federal Sandro Avelar é o favorito
Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP) anunciará nesta quarta-feira (25) quem assumirá a Secretaria de Segurança do Distrito Federal após o fim da intervenção federal no DF. O R7 apurou que o ex-secretário de Segurança do DF Sandro Avelar é o favorito para ocupar novamente a pasta. A lista conta, ainda, com os nomes dos delegados da Polícia Federal Júlio Danilo e Cláudio Tusco.
O governo tem a expectativa de assumir a pasta após 31 de janeiro, quando, de acordo com o interventor federal, Ricardo Cappelli, a gestão será devolvida ao Executivo local. A intervenção aconteceu após falhas nas corporações em 8 de janeiro, quando extremistas invadiram e depredaram as sedes dos três poderes.
Após a invasão, o então secretário de Segurança Pública e ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro Anderson Torres foi exonerado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) e acabou preso. Ibaneis, por sua vez, foi afastado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por 90 dias.
O nome de Sandro Avelar vazou na noite desta terça-feira (23). Ele foi secretário de Segurança do DF de 2011 a 2014, durante a gestão do petista Agnelo Queiroz. Na Polícia Federal, ele também foi número 2 de Anderson Torres. De acordo com a goverdora em exercício do DF, Celina Leão, trata-se de uma ocupação técnica e ele é um bom candidato ao cargo.
Leia também
Celina também defendeu o nome de Júlio Danilo, que era o número 2 de Torres na Secretaria de Segurança e assumiu a pasta quando o chefe foi para o Ministério da Justiça. Danilo coordenava o setor na posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 1° de janeiro. O evento foi elogiado pela segurança ante a expectativa de protestos de manifestantes insatisfeitos com o resultado das eleições.
Cláudio Tusco, por sua vez é o nome mais próximo da esquerda. De acordo com a governadora em exercício, a escolha dos três foi um trabalho coletivo, que envolveu membros do Governo do DF, deputados distritais, além do interventor e de representantes do Ministério da Justiça.