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R7 Brasília

‘Governo avalia rever horário de verão’, diz ministro de Minas e Energia

Horário de verão foi suspenso em 2019 por falta de efeitos positivos no setor elétrico

Brasília|Iasmim Albuquerque*, do R7, em Brasília


Horário de verão foi suspenso em 2019 Arquivo/Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quarta-feira (11) que o governo federal avalia a necessidade de retomar o horário de verão no Brasil como uma forma de reduzir os impactos da atual crise hídrica sobre o setor elétrico. “Estamos em uma fase de avaliação da necessidade ou não do horário de verão. Além da questão energética, há outros efeitos que precisam ser avaliados, como o impacto na economia”, afirmou.

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O horário de verão foi criado para impulsionar o aproveitamento da luz natural em relação à artificial. Durante esse período, os relógios eram adiantados em uma hora para reduzir o consumo de energia elétrica, especialmente nos horários de pico.

Em 2019, o ex-presidente Jair Bolsonaro acabou com o horário de verão. A justificativa foi a falta de efeitos positivos da medida para o setor elétrico.

Segundo Silveira, o horário de verão “impulsiona a economia do turismo, bares e restaurantes”. Ele destacou que o governo precisa avaliar a situação “como um todo”. Além disso, a possibilidade da volta da medida leva em consideração o aumento do consumo da energia neste ano. O ministro disse que a decisão de restabelecer o horário de verão depende do índice de chuvas.


“Nós estamos vivendo um momento realmente crítico, o momento do despacho térmico de ponta, aquele horário em que o cidadão vai para casa, liga o ar-condicionado, televisão e toma banho. Nesse momento temos um grande pico e perdemos as energias intermitentes, onde a solar não está mais produzindo e no início da noite, normalmente, a eólica produz menos.”

Segundo o ministro, a diminuição desse despacho térmico pode ser um ganho que vai dar “robustez” ao sistema elétrico, principalmente em um momento em que o Brasil lida com dificuldades em função de queimadas florestais.

*Sob supervisão de Leonardo Meireles

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