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Governo descarta desligamento das usinas em Angra dos Reis, diz GSI

Pedido havia sido feito pelo prefeito do município, Fernando Jordão, mas órgãos avaliam não tomar essa medida por enquanto

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno
O ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno O ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno

O governo federal descartou desligar as usinas nucleares instaladas em Angra dos Reis (RJ), município atingido pelas fortes chuvas, que já deixaram ao menos dez mortos e outros três desaparecidos. "Não há, neste momento, a necessidade do desligamento das usinas", afirmou ao R7 o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno.

Mais cedo, o órgão divulgou uma nota em que informa que acompanha a situação no município, localizado no sul do estado, mas que os danos causados pelas chuvas não impedem a execução das ações previstas no PEE (Plano de Emergência Externo).

O pedido para que as usinas nucleares fossem desligadas enquanto as estradas da região estiverem interditadas em decorrência dos temporais havia sido feito pelo prefeito, Fernando Jordão (MDB). Órgãos e empresas que participam da tomada de decisão em relação ao desligamento não preveem a medida.

A Eletronuclear destacou que o PEE para o caso de emergência na usina de Angra dos Reis não está comprometido, por isso também descartou o desligamento.

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Em nota, a empresa afirmou que, se fosse necessária, a evacuação de trabalhadores da empresa e da população seria feita pela BR-101, sentido Angra-Paraty — no entanto, as obstruções nessa rodovia estão fora das zonas do plano de emergência.

Os procedimentos previstos no plano demonstram que a evacuação poderia abranger pessoas localizadas num raio de até 5 km da central, que seriam levadas para abrigos situados a até 15 km das usinas. Esses espaços não foram atingidos pelas chuvas nem pelos deslizamentos.

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As fortes chuvas dos últimos dias já deixaram ao menos 17 mortos em diferentes regiões do estado do Rio de Janeiro. Em Angra dos Reis, foram confirmadas oito mortes e há relatos de outros três moradores ainda desaparecidos.

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Liberação das vias

O presidente Jair Bolsonaro se comprometeu a pedir celeridade para a liberação das vias de Angra dos Reis. A informação foi divulgada pela Prefeitura de Angra dos Reis após telefonema entre o presidente, o governador do estado, Cláudio Castro, e o prefeito do município, Fernando Jordão.

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De acordo com o órgão, Bolsonaro deverá pedir celeridade nas ações da CCR, concessionária que administra a rodovia Rio-Santos, e do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).

Durante o fim de semana, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) advertiu que a rodovia Rio-Santos registrou nova queda de barreira provocada pelas chuvas e orientou motoristas a não trafegar pela via até que a situação esteja controlada. A encosta é considerada instável em vários trechos, que estão sob risco de novos desabamentos.

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