Governo está ‘otimista’ e espera anunciar ‘avanços concretos’ sobre reunião com EUA, diz ministro
Fala ocorre após reunião entre representantes do Brasil e EUA para discutir situação comercial
Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta sexta-feira (17) que o governo está “otimista” com o resultado da reunião entre Brasil e Estados Unidos, que ocorreu na quinta-feira (16) para discutir a situação comercial entre os dois países. A expectativa, segundo Rui, é do anúncio de “avanços concretos” da retomada da relação entre as nações.
“Estamos otimistas porque o Brasil tem uma relação com os Estados Unidos de mais de 200 anos [...]. Pela força histórica, daqui a alguns dias, nós vamos estar anunciando avanços concretos da retomada de um padrão histórico da relação Brasil-Estados Unidos. Até porque os efeitos concretos se mostraram mais prejudiciais aos Estados Unidos”, comentou.
Nesta quinta, Vieira e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, se reuniram na Casa Branca, em Washington, para discutir as tarifas aplicadas aos produtos brasileiros.
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Na ocasião, o ministro também comentou sobre a exigência de um corte na relação com países que os EUA entendem ser “inimigos”. Sem citar a Venezuela, Rui disse que o Brasil “sempre foi reconhecido por sua relação amistosa” e entende que nenhum país “pode exigir que não faça amizade com outros”.
A fala ocorre em meio movimentações dos EUA no país venezuelano e das críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre as interferências no país.
Reunião
O alívio no cenário diplomático entre Brasil e EUA se deu após o breve encontro dos líderes durante a 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas, Donald Trump e Lula afirmaram ter dito uma “química excelente” ao se cumprimentarem antes do início do evento.
A interação permitiu um alívio na relação entre os dois. Depois, no dia 6 de outubro, um telefonema entre eles pacificou ainda mais a relação.
Desde agosto, os produtos brasileiros enfrentam uma taxa de 50%, o que fez com que as exportações ao país norte-americano caíssem 18,5% no primeiro mês do tarifaço.
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