Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Governo notifica Voepass nesta segunda para ampliar contato com familiares das vítimas

De acordo com relatos, empresa disponibilizou somente um canal de atendimento, que não foi suficiente para atender às solicitações

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília


Das 62 vítimas do acidente aéreo, 17 já foram identificadas no IML Aloisio Maurício/Estadão Conteúdo - 12.08.2024

A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, informou nesta segunda-feira (12) que vai notificar a empresa aérea Voepass para determinar a ampliação dos canais de comunicação com os familiares das vítimas do voo 2283, que caiu em Vinhedo (SP), na última sexta-feira (9). O desastre matou 62 pessoas.

Leia mais

Na nota, a secretaria manifestou solidariedade às famílias das vítimas do acidente aéreo ocorrido em Vinhedo. “De acordo com relatos, a empresa disponibilizou somente um canal de atendimento, que não foi suficiente para atender às solicitações daqueles que buscam informações. Diante desse quadro, a Senacon adotará essa e outras medidas necessárias para amenizar a dor dos familiares e amigos das vítimas”, diz o comunicado.


Aeronave já apresentou problemas

Como mostrou o R7, a aeronave que caiu em Vinhedo, do modelo ART-72-500, passou por problemas durante um voo realizado em março deste ano, no Aeroporto de Salvador, na Bahia. É o que aponta um relatório do pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção e Acidentes Aeronáuticos). Na ocasião, a estrutura teve “contato anormal” e apresentou baixo nível de óleo hidráulico.


“Durante a fase de cruzeiro, a aeronave apresentou mensagem de baixo nível de óleo hidráulico. Os procedimentos previstos em manual foram realizados e o voo prosseguiu para o aeródromo de destino. Durante o pouso, ocorreu um contato anormal da aeronave com a pista. Após o táxi, a aeronave foi entregue para equipe de manutenção”, diz o relatório.

O problema ocorreu em 11 de março, às 21h04, quando a aeronave fazia o percurso de Recife até Salvador. O tipo de operação era regular e o avião sofreu danos leves. Na ocasião, houve contato anormal com a pista. O documento não informa o ano de fabricação da aeronave, apenas atesta que o modelo estava liberado no tocante à investigação.

No relatório, o Cenipa afirma que as investigações não buscam o estabelecimento de culpa ou responsabilização, tampouco se dispõem a comprovar qualquer causa provável de um acidente, “mas indicam possíveis fatores contribuintes que permitem elucidar eventuais questões técnicas relacionadas à ocorrência aeronáutica”.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.