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Governo oficializa saída de diretor que chefiava presídio de Mossoró durante fuga

Portaria foi publicada do Diário Oficial da União desta sexta; presos foram recapturados a cerca de 1,6 mil km da prisão

Brasília|Do R7, em Brasília

Presos estavam a cerca de 1.600 km da unidade
Presos estavam a cerca de 1.600 km da unidade Presos estavam a cerca de 1.600 km da unidade (Divulgação/Record – 04.04.2024)

O Ministério da Justiça publicou no Diário Oficial da União desta sexta-feira (5) a dispensa de Humberto Gleydson Fontinele do cargo de diretor do presídio federal de Mossoró (RN). A informação havia sido confirmada pelo R7 nesta quinta (4), quando os dois fugitivos foram capturados. Rogério da Silva Mendonça, 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33, foram encontrados em Marabá (PA) durante uma ação conjunta da PF e PRF (Polícia Rodoviária Federal), após 50 dias de buscas. 

Portaria Dispensa Diretor Mossoró
Portaria Dispensa Diretor Mossoró Portaria Dispensa Diretor Mossoró (Reprodução/Diário Oficial da União - 05/04/2024)

A portaria foi assinada pelo secretário-executivo da pasta, Manoel Carlos de Almeida Neto. Fontinele estava afastado temporariamente do cargo depois da fuga dos prisioneiros, em 14 de fevereiro. A ação foi a primeira registrada desde a implementação do Sistema Penitenciário Federal no Brasil, em 2006.

Ao anunciar as recapturas, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que os fugitivos voltarão para a Penitenciária de Mossoró e que o presídio teve os equipamentos de segurança reformulados.

Lewandowski classificou a recaptura como "uma vitória do Estado e das forças de segurança" e uma demonstração de que "o crime organizado em nosso país não será bem sucedido".

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Quem são os presos recapturados

Deibson e Rogério entraram para a história como os primeiros detentos a fugir de uma prisão de segurança máxima no sistema prisional federal.

Dupla foi encontrada em cidade a 1,6 mil km de distância da penitenciária
Dupla foi encontrada em cidade a 1,6 mil km de distância da penitenciária Dupla foi encontrada em cidade a 1,6 mil km de distância da penitenciária (Divulgação/Record – 04.04.2024)

Segundo o Ministério Público, eles têm ligações com o Comando Vermelho (CV) no Acre. Juntos, acumulam penas que somam 155 anos de prisão. As fichas criminais incluem delitos como tráfico de drogas, roubo, assalto à mão armada, homicídio e latrocínio.

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