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Governo reduz projeção para crescimento da economia em 2026 e prevê alta de 2,44%

Inflação oficial deve subir para 3,6% no próximo ano

Brasília|Da Agência Brasil

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Projeção do PIB para 2026 é de crescimento de 2,44%, abaixo da estimativa anterior de 2,5%.
  • Inflação oficial (IPCA) prevista para 3,6% no próximo ano, acima da meta de 3%.
  • Taxa Selic deve encerrar 2026 com média de 13,11%, revisada para cima em relação à LDO.
  • Preço médio do barril de petróleo estimado em US$ 64,93 e aumento de 10,51% na massa salarial nominal.

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Brasília (DF), 28/08/2025 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante entrevista coletiva para detalhar duas operações da Polícia Federal para combater a atuação do crime organizado no setor de combustíveis. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Equipe econômica de Haddad apresentou proposta de Orçamento para 2026 José Cruz/Agência Brasil - 28.8.2025

Enviado ao Congresso Nacional na noite desta sexta-feira (29), o projeto do Orçamento do próximo ano teve alterações em relação às estimativas de crescimento econômico na comparação com os parâmetros da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que tramita desde abril.

A projeção de aumento do PIB (Produto Interno Bruto), a soma dos bens e serviços produzidos pelo país, em 2026 foi reduzida de 2,5%, na LDO, para 2,44% no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária).


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A previsão para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), usado como índice oficial de inflação, subiu, de 3,5% para 3,6% para o próximo ano.

Outros parâmetros também foram revisados. A proposta do Orçamento prevê que a taxa Selic (juros básicos da economia) encerrará 2026 com média de 13,11% ao ano, contra projeção de 12,56% ao ano que constava na LDO. A previsão para o dólar médio caiu de R$ 5,97 para R$ 5,76.


Em relação ao IPCA, índice oficial de inflação, a projeção para o próximo ano está acima do centro da meta contínua de 3% definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).

Como o conselho determina uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, a inflação poderá ficar entre 1,5% e 4,5% no próximo ano sem resultar em descumprimento da meta. Em julho, o IPCA acumulado em 12 meses estava em 5,23%, acima do teto da meta.


O texto enviado ao Congresso estima o preço médio do barril do petróleo (usado para estimar receitas da União com royalties) em US$ 64,93 no próximo ano e crescimento de 10,51% na massa salarial nominal.

Perguntas e Respostas

 

Qual é a previsão de crescimento da economia para 2026?

 

A previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para 2026 foi reduzida de 2,5% para 2,44% em relação à estimativa anterior da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

 

Qual é a expectativa para a inflação oficial no próximo ano?

 

A expectativa para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que é o índice oficial de inflação, subiu de 3,5% para 3,6% para o próximo ano.

 

Quais foram as alterações nas taxas de juros e na previsão do dólar?

 

A proposta do Orçamento prevê que a taxa Selic, que são os juros básicos da economia, encerre 2026 com uma média de 13,11% ao ano, em comparação com a projeção anterior de 12,56% ao ano. A previsão para o dólar médio caiu de R$ 5,97 para R$ 5,76.

 

Como a inflação se relaciona com a meta definida pelo Conselho Monetário Nacional?

 

A projeção de inflação para o próximo ano está acima do centro da meta contínua de 3% definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, a inflação pode variar entre 1,5% e 4,5% sem descumprir a meta.

 

Qual era a inflação acumulada em julho e como isso se compara à meta?

 

Em julho, a inflação acumulada em 12 meses estava em 5,23%, que é superior ao teto da meta estabelecida.

 

Qual é a estimativa para o preço do barril de petróleo e a massa salarial?

 

O texto enviado ao Congresso estima que o preço médio do barril de petróleo será de US$ 64,93 no próximo ano, além de prever um crescimento de 10,51% na massa salarial nominal.

 

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