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Governo sofre derrota com MP da arrecadação e considera retomar aumentos do IOF

Aliados de Lula preparam retomada do discurso ‘nós contra eles’, e Planalto buscará outras formas de arrecadação

Brasília|Lis Cappi e Rute Moraes, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Governo não conseguiu apoio para aprovar medida provisória sobre o IOF, que perderá validade.
  • Exoneração de três ministros não foi suficiente para garantir votos favoráveis.
  • Derrota impacta planos econômicos, com perdas projetadas de R$ 10,5 bilhões em 2025 e R$ 20,8 bilhões em 2026.
  • Possíveis alternativas incluem aumento do IOF e propostas para compensação no Imposto de Renda.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

MP foi costurada pela equipe econômica de Haddad para aliviar as contas do governo Lula Marques/Agência Brasil

Mesmo após um intenso dia de negociações, o governo não conseguiu garantir apoio suficiente para aprovar a medida provisória alternativa ao IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), e o texto vai perder a validade às 23h59 desta quarta-feira (8).

A proposta foi retirada da pauta de votação da Câmara dos Deputados apesar da ofensiva do Executivo, que exonerou três ministros do governo para garantir votos a favor da matéria.


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Entre outros pontos, a medida provisória aumentava tributos sobre investimentos e aplicações como juros sobre capital próprio e apostas esportivas.

A derrota atinge diretamente os planos da equipe econômica, que contava com um reforço de R$ 10,5 bilhões em 2025 e R$ 20,8 bilhões em 2026.


O governo avalia outras saídas para conseguir esse valor, e uma das alternativas em avaliação é retomar o próprio aumento do IOF, segundo o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).

Ainda de acordo ele, a Fazenda conta com uma série de propostas para tentar mitigar os impactos fiscais e deve trabalhar com o envio de projetos de lei, mas admite que a rejeição da MP vai pesar nas contas públicas ainda neste ano.


Outra opção em estudo é incluir algum tipo de compensação no projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda, atualmente em análise no Senado. A ideia, no entanto, ainda será avaliada pelo relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL).

‘Nós contra eles’

Nos bastidores, aliados do presidente Lula avaliam que a militância pode reacender o discurso de “nós contra eles” nas redes sociais.


Segundo apurou o R7, estão previstas publicações destacando que o Congresso rejeitou um texto que previa a taxação de apostas, fintechs e empresários — medida que, segundo o governo, ajudaria a financiar programas sociais.

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