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R7 Brasília

Grupo da transição vai sugerir criação de diretoria da PF para crimes ambientais

Informação é do senador Flávio Dino, integrante da equipe de justiça e segurança pública, após reunião nesta terça-feira (29)

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) durante reunião do governo de transição no CCBB
O senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) durante reunião do governo de transição no CCBB

O grupo técnico de justiça e segurança da equipe de transição vai sugerir ao futuro ministro da área a criação de uma diretoria da Polícia Federal (PF) para crimes ambientais, com ênfase na Amazônia. A região registrou recorde de desmatamento dos últimos 15 anos.

"Uma das propostas é a criação de uma diretoria específica da Polícia Federal para crimes ambientais, com atuação especialmente na Amazônia. Claro que não apenas [na Amazônia], mas principalmente", disse o senador eleito Flávio Dino, membro do grupo e cotado para assumir o Ministério da Justiça.

Além disso, o grupo técnico vai indicar ao futuro ministro do Meio Ambiente uma série de atos do atual governo que podem ser revogados e "têm impacto na repressão de crimes ambientais". O senador eleito, contudo, não especificou quais são. A deputada federal eleita Marina Silva é uma das cotadas para assumir a pasta, mas o presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, ainda não anunciou os futuros ministros. 

"Há uma série de atos, na verdade são dezenas, do Ministério do Meio Ambiente que dificultaram nesse período a repressão a crimes ambientais", completou.


As declarações foram dadas pelo membro do grupo técnico no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da equipe de transição, nesta terça-feira (29), após reunião da equipe.

Compra de arma

Como mostrou o R7, a equipe de transição de Lula estuda a possibilidade de recomendar ao petista que o futuro governo compre armas e munições de civis e distribua o arsenal a forças de segurança.


O tema passou a ser discutido entre integrantes do grupo técnico de segurança pública após a equipe ter afirmado que os decretos assinados por Bolsonaro que facilitaram o acesso a armas e munições serão revogados.

De acordo com membros da transição, o futuro governo Lula quer diminuir a quantidade de armas e munições nas mãos de civis e, para isso, precisa tomar alguma atitude para revisar a posse e o porte de armamentos que foram liberados a partir dos atos assinados durante a atual gestão do governo federal.


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A equipe de transição afirma que tirar essas armas de circulação é importante para reduzir a criminalidade. Para o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), que tem coordenado os trabalhos do grupo técnico de segurança pública, "é preciso combinar medidas de incentivo econômico".

"Eventualmente, a recompra por parte do governo e a destinação desses arsenais às polícias, por exemplo, é um caminho, [assim como] você também ter um encurtamento dos prazos de registro a fim de levar a um ônus adicional", comentou o senador eleito.

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