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R7 Brasília

Haddad afirma que políticas de crédito vão ‘colocar mais um tijolinho no nosso PIB’

Ministro da Fazenda contou, também, que reforma tributária vai adicionar crescimento anual do país em mais 0,5%

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Crédito vai aumentar PIB do Brasil, diz Haddad Ricardo Stuckert/PR - 11.09.2024

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (18) que as ofertas de crédito, anunciadas pelo governo, vão colocar “mais um tijolinho” no PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil. O responsável pela área econômica relatou também que a reforma tributária vai aumentar em 0,5% o crescimento brasileiro anual.

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“A reforma tributária vai aumentar em pelo menos 0,5% o nosso crescimento anual. Então se hoje cresce 2%, 3,5%, põe mais 0,5% por conta da reforma tributária. A questão do crédito vai colocar mais um tijolinho no nosso PIB potencial. Ao invés de crescer 3%, vamos botar mais um pouquinho. Porque o crédito, assim como a educação, a infraestrutura, é o caminho de emancipação das pessoas”, disse Haddad.

“As pessoas precisam de um crédito barato... E o Acredita não é só o Estado para quem mais precisa. Ele é o Estado para todo mundo, porque pega desde o mais humilde dos brasileiros, que está no Bolsa Família, até o mega empresário”, continuou.

Haddad e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançaram o ‘Acredite no seu Negócio’, um conjunto de medidas que seguem a linha do Acredita, lançado em abril pelo governo por meio de uma medida provisória. Como era uma MP, a matéria precisava ser votada pelo Legislativo em até 120 dias, o que não ocorreu. O governo então enviou a proposta ao Congresso Nacional em um projeto de lei, cuja aprovação foi concluída em setembro.


Lula sancionou a lei do Acredita na semana passada. Entre os principais pontos do programa, estão o ProCred 360 e o Desenrola Pequenos Negócios. O primeiro é uma linha de crédito exclusiva para microempreendedores individuais e microempresas — aquelas com faturamento anual até R$ 360 mil. Os juros chegam a ser 50% inferiores aos praticados pelo mercado.

Já o Desenrola Pequenos Negócios segue a ideia do Desenrola Brasil, programa do governo federal de renegociação de dívidas. O lançamento específico oferece maiores descontos e prazos de pagamento alongados e funciona como um incentivo aos bancos renegociarem os débitos dos pequenos. Segundo o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, desde maio, 65 mil empresas foram beneficiadas, e as dívidas renegociadas somam R$ 3 bilhões.

“O Brasil tem que participar do que há de mais moderno no mundo, se não vamos ficar para trás. As macro reformas que estão sendo feitas: tributária, de crédito, de logística, a questão do seguro. Tudo isso está em linha com nosso desejo de colocar nossa potencialidade de crescimento num patamar superior. O Brasil não pode se conformar de crescer abaixo da média mundial, com aconteceu nos anos que antecedeu a posse de Lula em 2023. Nós temos que voltar a crescer acima da média mundial ou no mínimo o que a média mundial cresce. O Brasil não pode ficar para trás. Essa é a razão pela qual, no governo Lula, nós deixamos a 12º posição e já estamos no 8º dos maiores PIBs do ano”, finalizou Haddad.

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