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Haddad diz esperar retorno de ligação feita para Motta após derrubada do IOF

Ministro da Fazenda foi questionado por jornalistas sobre a relação com o presidente da Câmara e negou qualquer ‘dificuldade’

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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Ministro da Fazenda saiu em defesa de Lula e de tributação de super ricos Lula Marques/ Agência Brasil - arquivo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que aguarda o retorno de uma ligação feita para o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos/PB) na semana passada. A declaração foi dada à imprensa na portaria do ministério na manhã desta terça-feira (1º/7).

“Estou aguardando um retorno de uma ligação que fiz para ele [Hugo Motta] semana passada. Fiz uma ligação e estou aguardando retorno. Tem que ficar à vontade também. O presidente Hugo Motta frequentou o Ministério da Fazenda como poucos parlamentares, é uma pessoa que é considerada amiga do Ministério da Fazenda e saiba que tem livre trânsito comigo. Não tem nenhuma dificuldade”, disse.


O ministro fez a afirmação ao ser questionado por jornalistas sobre a relação com o presidente da Câmara após a derrubada do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

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Questionado se houve “traição” por parte de Motta ao Planalto, Haddad respondeu: “Nós nunca tratamos nesses termos, nós temos respeito pelo Congresso, esse tipo de expressão não cabe em uma relação institucional. O que não sabemos é a razão pela qual mudou o encaminhamento que tinha sido anunciado no domingo. Mas o fato de desconhecermos a razão não significa [traição do Congresso]… vamos manter o diálogo para entender o que se passou”, completou.

Haddad ainda defendeu as conquistas do governo federal. “Estamos em um momento em que a economia brasileira está gerando emprego, o desemprego está na mínima histórica, tivemos revisão do PIB para cima, geração nem nem [nem trabalha, nem estuda] na menor taxa da história, distribuição de renda melhorando, aumento da renda superior a inflação de alimentos”, citou.


Clima pós-IOF

Na quarta-feira (25) o Congresso Nacional derrubou, em votação relâmpago, a norma do governo que aumentava o IOF e adotava uma série de medidas de arrecadação para cumprimento da meta fiscal.

O acordo feito com o Congresso era de que a equipe econômica do governo enviaria uma proposta de corte em benefícios fiscais para que o parlamento não derrubasse o decreto. Mas o Parlamento não aguardou o envio.


A declaração foi feita nas redes sociais de Motta na manhã desta segunda-feira (30), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos/PB), afirmou que o Congresso avisou ao governo federal das dificuldades de aprovar o aumento do imposto.

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