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Haddad volta a afirmar que taxa de juros deve cair nos próximos meses

Ministro da Fazenda disse não acreditar que alta dos juros se deve apenas à questão fiscal do país, mas a múltiplos fatores

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Fernando Haddad afirma que a taxa de juros no Brasil deve cair nos próximos meses.
  • O ministro ressalta que a alta dos juros é influenciada por múltiplos fatores, não apenas questões fiscais.
  • Haddad acredita em uma redução sustentável, ligada a indicadores de inflação e à situação do dólar.
  • Ele defende a importância de um Estado forte para garantir desenvolvimento sustentável e reduzir desigualdades.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Haddad participaria de comitiva de Lula aos EUA José Cruz/Agência Brasil - 28.08.2025

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a avaliar que a taxa de juros do Brasil deve cair nos próximos meses. O titular da pasta, no entanto, observou que não acredita que a alta dos juros se deve apenas à questão fiscal do país, mas a múltiplos fatores.

“Os juros no Brasil não se explicam só pela questão fiscal. Na minha opinião, existem muitas coisas. O fiscal é importante, mas não é a única explicação para esse patamar de juros”, disse.


Apesar disso, o ministro considera que a taxa deve começar a cair “de forma consistente e sustentável”. “Esses números do nominal vão se alterar, em algum momento com os indicadores de inflação que estamos colhendo, com o dólar no patamar que está, com tudo que está acontecendo, as coisas vão melhorar muito a partir do ano que vem”, garantiu.

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Para Haddad, haverá uma trajetória de redução que será sustentável se a “Fazenda continuar realizando o trabalho que vem desempenhando”.


O ministro ainda defendeu a importância de garantir desenvolvimento sustentável e redução das desigualdades. “Existe uma visão equivocada em relação ao que é um Estado forte. Um Estado forte é um Estado menos endividado, na minha opinião, mais capacitado para agir em meio a uma emergência”, começou.

“Sou a favor de um Estado operante, que tenha condições com a situação internacional. Com esse padrão de desigualdade do país, tem gente que ainda acredita em desenvolvimento sustentável, mas é inadmissível um país que queira ser grande conviver com o nível de desigualdade que o Brasil tem”, disse.


Desafios na relação com o BC

O ministro ainda disse que a transição no comando do Banco Central, em 2024, foi um período “difícil”. O ex-presidente do BC Roberto Campos Neto, indicado ao cargo no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, passou o comando da autarquia no ano passado para Gabriel Galípolo, nomeado por Lula.

Durante a gestão de Campos Neto, Lula chegou a dizer que o banqueiro mantinha os juros altos para prejudicar a economia. “Aliás, eu tive dois [momentos difíceis à frente do Ministério]: em 2022, não tinha presidente, não tinha ministro da Fazenda para fazer a transição; e o ano passado, que também foi muito difícil”, relatou o chefe da Fazenda.


Perguntas e Respostas

Qual a opinião do ministro da Fazenda sobre a taxa de juros no Brasil?

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acredita que a taxa de juros do Brasil deve cair nos próximos meses. Ele ressalta que a alta dos juros não se deve apenas à questão fiscal, mas a múltiplos fatores.

O que Haddad disse sobre a explicação para o patamar atual dos juros?

Haddad afirmou que “o juros no Brasil não se explica só pela questão fiscal” e que existem várias razões para o atual patamar de juros, embora reconheça a importância da questão fiscal.

Quando o ministro acredita que a taxa de juros começará a cair?

O ministro considera que a taxa deve começar a cair “de forma consistente e sustentável” em breve, influenciada por indicadores de inflação e a situação do dólar.

Qual a expectativa de Haddad para o futuro da economia?

Haddad garantiu que as condições econômicas devem melhorar a partir do próximo ano, com uma trajetória de redução dos juros que será sustentável se o trabalho da Fazenda continuar sendo realizado.

O que o ministro defende em relação ao desenvolvimento sustentável e desigualdade?

Haddad defende a importância de garantir o desenvolvimento sustentável e a redução das desigualdades, afirmando que um Estado forte deve ser menos endividado e mais capacitado para agir em emergências.

Qual a visão de Haddad sobre a desigualdade no Brasil?

Ele considera inadmissível que um país que deseja ser grande conviva com o alto nível de desigualdade que existe no Brasil, enfatizando a necessidade de um Estado operante que possa lidar com a situação internacional.

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