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Homem finge atuar no GDF para favorecer grileiros e dar carteirada em festas

Polícia Civil deflagrou operação nesta sexta (3) para apurar mais elementos sobre o falso subsecretário da DF Legal e da Casa Civil

Brasília|Jéssica Moura do R7, e Pedro Canguçu, da Record TV

Agentes apuraram que suspeito chegou a participar de reuniões da DF Legal
Agentes apuraram que suspeito chegou a participar de reuniões da DF Legal Agentes apuraram que suspeito chegou a participar de reuniões da DF Legal

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta sexta-feira (3) a Operação Ambrósio com o intuito de cumprir quatro mandatos de busca e apreensão em endereços ligados a um homem suspeito de se passar por subsecretário da DF Legal e da Casa Civil. Com a farsa, ele atuava para favorecer grileiros e ter acesso a festas.

Os investigadores da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) apuraram que, com a identidade falsa, o estelionatário chegou a participar de reuniões da DF Legal com outros agentes políticos e interferia nas decisões do órgão.

Desse modo, impedia ações de derrubada em terrenos invadidos e loteados por pelo menos três grileiros. Assim, os comparsas se livraram de sanções estatais sobre os delitos fundiários.

Mas as fraudes não se limitavam ao âmbito institucional. Ao se dizer subsecretário da Casa Civil, o farsante dava carteiradas em boates para entrar de graça em festas pela capital e consumir bebidas alcoólicas. O nome Ambrósio, da operação, é uma referência ao personagem enganador Ambrósio, da peça "O Noviço", do dramaturgo Martins Pena.

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Geildo Ferreira da Silva de Souza
Geildo Ferreira da Silva de Souza Geildo Ferreira da Silva de Souza

O homem foi identificado como Geildo Ferreira da Silva de Souza, 46 anos, e usava o nome falso de Gean. A polícia tenta identificar outros golpes praticados pelo suspeito.

De acordo com a Polícia Civil, não há indícios que servidores tenham colaborado com o esquema. Agora, os agentes querem reunir mais elementos da conduto ilícita. O homem é investigado por uma série de crimes: tráfico de influência, fingir-se funcionário público, falsidade documental, esbulho possessório, loteamento irregular de terras, estelionato e associação criminosa.

A DF Legal foi procurada para comentar o caso, e informou que "desde o início das investigações, vem colaborando com os órgãos policiais. A instituição DF Legal trabalha incessantemente para manter o seu bom nome perante à população, coibindo pessoas de má-índole de usar sua imagem para a execução de crimes no Distrito Federal".

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