Homem que sequestrou, colocou em mala e estuprou criança no DF é condenado a 45 anos
Crime aconteceu em junho de 2023; Daniel Bittar transportou a menina dentro de uma mala
Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília
A Justiça do DF condenou a 45 anos e 9 meses de prisão o homem que sequestrou, dopou e estuprou uma criança de 12 anos em junho do ano passado. Daniel Moraes Bittar e uma parceira pegaram a menina na saída da escola, em Valparaíso, no Entorno do DF, e a levaram para um apartamento na Asa Norte dentro de uma mala. Veja imagens do momento que o sequestrador levou a criança dentro da mala abaixo.
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A mulher que o ajudou no crime, Gesielly de Souza Vieira, foi condenada a 29 anos e dois meses de prisão. Além disso, ambos devem pagar R$ 80 mil por danos morais e estéticos sofridos pela vítima.
A decisão é do 2º Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra Mulher de Brasília. Daniel continua preso e pode recorrer da decisão. Já Gesielly responde em liberdade e também pode apelar.
Relembre o caso
Em junho de 2023, o servidor público Daniel Moraes Bittar, então com 42 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Militar pelo rapto de uma criança de 12 anos.
A vítima teria sido levada na saída do colégio, no Parque Estrela d’Alva IV, no Jardim Ingá, no Entorno do DF, para o apartamento do estuprador, na Asa Norte, na capital federal. Ela foi carregada dentro de uma mala, para não levantar suspeitas.
Segundo a Polícia Civil, no local foram encontrados objetos sexuais, máquinas de choque, câmeras fotográficas e materiais pornográficos. Os agentes teriam localizado a criança seminua na cama, com diversas escoriações pelo corpo e algemada pelos pés. Assista abaixo uma matéria da RECORD da época do crime.
A vítima contou aos policiais que o homem teve o auxílio de uma mulher durante o sequestro. “Ele me colocou dentro do carro, lá atrás, e uma moça pegou um pano e colocou na minha boca.” Ela ficou desacordada durante o trajeto até a casa do suspeito.
No momento da prisão, Daniel Moraes disse: “Eu ainda não fiz nada com ela. Estávamos só conversando”. O suspeito afirmou ainda que havia raptado a menina em Goiás e não havia medicado a vítima.