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R7 Brasília

Hospital do DF faz transplante de pele em bebê de 11 meses 

Criança teve 40% do corpo queimado. Procedimento foi o primeiro do tipo em 2022. Em 2021, o hospital atendeu outras três crianças.

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

HRAN tem uma unidade especial para atendimento a queimados
HRAN tem uma unidade especial para atendimento a queimados

Um bebê de 11 meses que sofreu quimaduras em 40% do corpo em um acidente doméstico passou por um transplante de pele no HRAN (Hospital Regional da Asa Norte). Esse foi o primeiro procedimento do tipo feito na unidade em 2022. Segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o pequeno se recupera bem após a cirurgia.

O procedimento aconteceu em 20 de janeiro, e os médicos transplantaram 900 cm² de pele. No ano passado, médicos do hospital realizaram três transplantes do tipo, todos em crianças. Os pacientes atendidos tinham 3, 5 e 11 anos e corriam risco de morte. Todos sobreviveram. A primeira cirurgia do tipo no HRAN aconteceu em 2018.

No caso do bebê operado em 20 de janeiro, o médico da Unidade de Queimados do Hran e responsável técnico da equipe de Transplante de Pele, Fernando Pontes, afirmou que a pele utilizada no procedimento veio de um banco de tecidos no Rio de Janeiro. “Fizemos a solicitação na terça-feira pela manhã e recebemos a pele na quarta-feira à noite”, contou.

O Brasil tem, ao todo, cinco bancos de pele. Além da unidade do Rio de Janeiro (RJ), existem bancos em São Paulo e Ribeirão preto (SP), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS). De acordo com Pontes, o HRAN não registrou nenhuma morte de transplantados “até hoje”. Os especialistas fizeram curso de capacitação para realizar esse tipo de transplante no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).

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O procedimento é considerado de urgência e não há fila de espera para o transplante. A determinação é atender a pacientes com queimaduras em 40% do corpo ou mais, mas o HRAN também atende pacientes que tiveram um ferimento por queimadura menor, porém grave. Ainda de acordo com Pontes, nesses casos, não há problema de incompatibilidade nesse tipo de procedimento, como ocorre com o transplante de outros órgãos.

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