‘Hugo Motta é um covarde’, diz Glauber Braga após ser retirado à força da Câmara
Deputado do PSOL afirma que usará todas as estratégias para manter o mandato após ser retirado do plenário
Brasília|Do R7
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O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) se pronunciou para jornalistas após ter sido retirado à força do plenário da Câmara dos Deputados, na última terça-feira (9), depois de se recusar a deixar a cadeira da presidência da Casa durante um protesto contra o avanço do processo que pode culminar na cassação de seu mandato.
Em declaração à imprensa, o parlamentar criticou a atuação do presidente da Câmara, Hugo Motta, e fez duras acusações. “As pessoas, ao longo da vida, não tiram coragem de onde a marca é a covardia. Hugo Motta tem como marca da sua trajetória a covardia. Não vou esperar coragem de quem tem a covardia como marca de vida. Foi isso que ele demonstrou ontem. Agora, ele tem que responder pelo que fez, não só contra mim, mas contra Sâmia Bomfim e Célia Xakriabá, pela ordem direta que deu à Polícia Legislativa”, afirmou.
Ainda segundo Glauber Braga, ele pretende recorrer a todos os meios possíveis para manter o mandato. “Vou utilizar todas as táticas possíveis na manutenção dos meus direitos políticos e daquilo que me foi conferido como representante. Pretendo falar nos meus 20 minutos, e esse é o tempo. Se eu tiver, vou utilizar 20 minutos e um segundo”, disse.
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Cassação de Glauber
Nesta terça-feira (9), Hugo Motta informou que o plenário da Câmara vai começar a analisar a partir desta quarta-feira (10) os processos de cassação envolvendo Glauber Braga e outros dois deputados: Carla Zambelli (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ).
Glauber responde a um processo por agredir, em abril de 2024, um militante do MBL (Movimento Brasil Livre) dentro da Câmara dos Deputados.
Na ocasião, o militante teria feito insinuações sobre a ex-prefeita de Nova Friburgo Saudade Braga, mãe do deputado, que na época estava doente. Ela faleceu 22 dias após o ocorrido.
Em abril deste ano, o Conselho de Ética da Câmara aprovou o pedido de cassação de Glauber. A palavra final cabe ao plenário.
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