Ibaneis vai se reunir com Pacheco para debater Fundo Constitucional do DF
Data do encontro entre o governador do DF e o presidente do Senado será marcada; nesta terça, reunião ocorreu com senadores
Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília, e Yuri Achcar, da Record TV
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), vai se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), para conversar sobre o Fundo Constitucional do DF (FCDF). A data do encontro, porém, ainda não está definida. O fundo é uma verba repassada pelo governo federal para custear a Segurança Pública, a Saúde e a Educação da capital, mas o cálculo do repasse anual pode mudar com o novo marco fiscal que tramita no Senado.
Se as mudanças permanecerem, o cálculo feito pelo governo distrital é que o orçamento da capital vai levar um tombo de R$ 87 bilhões em dez anos. Nas redes sociais, Ibaneis informou que está telefonando para todos os senadores para sensibilizá-los sobre a importância do FCDF.
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"Brasília é a capital de todos os brasileiros, abriga as maiores autoridades federais e internacionais lotadas em nosso país, e o Fundo é a forma que a capital tem de garantir a segurança e os serviços básicos para todos", destacou o governador, ressaltando que toda a classe política do DF luta pelo fundo.
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Na manhã desta terça (30), o chefe do Executivo local também se reuniu com o senador Omar Aziz (PSD-AM), que deverá ser o relator do projeto de lei das regras fiscais no Senado. O parlamentar disse que trabalhará para defender a forma com que o Fundo Constitucional é calculado hoje.
Além de Aziz, participaram da reunião os senadores Izalci Lucas (PSDB-DF), Leila Barros (PDT-DF) e Eduardo Gomes (PL-TO) e o deputado Alberto Fraga (PL-DF).
Tramitação no Senado
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participará da reunião de líderes dos senadores nesta quinta-feira (1º) e vai pedir rapidez na tramitação do projeto. Para Izalci, a pressa traz a oportunidade para negociar a manutenção do FCDF.
A bancada brasiliense ainda busca a melhor solução, para que o texto, se modificado pelos senadores, não tenha que voltar para a Câmara. Afinal, foram os deputados que aprovaram a primeira versão do projeto com uma emenda que incluiu o novo teto de reajuste do FCDF.