ICMBio aprova novo ciclo de plano para salvar primatas e preguiças da mata atlântica
Iniciativa tem o objetivo de salvar 11 espécies ameaçadas e terá vigência até 2030; plano entra em vigor no próximo dia 1º
Brasília|Do R7, em Brasília

O ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) aprovou o segundo ciclo do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Primatas da Mata Atlântica e das Preguiças-de-Coleira. A medida entra em vigor no próximo dia 1º, e estabelece diretrizes e metas para proteger 11 espécies ameaçadas de extinção até 2030.
A portaria, publicada nesta segunda-feira (23) no Diário Oficial da União, propõe estratégias de conservação para espécies como o Muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus), considerado criticamente em perigo, e outras oito espécies classificadas como “em perigo”, como o mico-leão-preto, o mico-leão-dourado e o sagui-da-serra-escuro.
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Duas espécies são classificadas como vulneráveis, como a preguiça-de-coleira (Bradypus torquatus) e o guigó-da-cara-preta (Callicebus personatus).
Outra três espécies devem passar por processo de reavaliação: o bugio-ruivo (Alouatta guariba), o guigó-de-mãos-pretas (Callicebus nigrifrons) e a preguiça-de-crina (Bradypus crinitus), considerada uma divisão recente da preguiça-de-coleira.

O objetivo principal é reduzir o declínio das populações e restaurar habitats. Ao todo, o plano cria nove eixos de ação que vão desde o manejo direto das espécies até a mitigação de impactos causados por turismo, doenças e desastres ambientais.
A estratégia também prevê a redução da caça e da introdução de espécies exóticas, além de promover ações de educação ambiental.
O novo ciclo do plano terá avaliações periódicas para revisão de estratégias e ajustes das ações previstas. O acompanhamento contará com recursos da Ação Orçamentária voltada à conservação de espécies ameaçadas e migratórias.
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