Logo R7.com
RecordPlus
R7 Brasília

Insegurança alimentar cai para 24% no Brasil, mas ainda atinge quase 19 milhões de residências

Três estados do Norte concentram as piores taxas, segundo IBGE

Brasília|Do R7, em Brasília

  • Google News

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Insegurança alimentar no Brasil caiu para 24,2% em 2024, mas ainda afeta 18,9 milhões de pessoas.
  • Estados do Norte têm as maiores taxas, com Pará, Amapá e Roraima liderando os índices.
  • Áreas rurais enfrentam mais insegurança alimentar (31,3%) do que as urbanas (23,2%).
  • Grupos mais vulneráveis incluem lares de baixa renda e famílias chefiadas por mulheres, atingindo 70% e 59,9%, respectivamente.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

As regiões Sudeste e Sul apresentam as menores proporções de insegurança alimentar Tony Winston/Agência Brasília/Arquivo

Mais de 24% das casas brasileiras sofrem com algum grau de insegurança alimentar, de acordo com a PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (10).

O índice registrou queda entre 2023 e 2024, saindo de 27,6% para 24,2%, mas ainda atinge 18,9 milhões de pessoas.


A insegurança alimentar leve teve queda de 18,2% para 16,4%; a moderada saiu de 5,3% para 4,5%; e a grave recuou de 4,1% para 3,2% no país.

🔎 Insegurança alimentar significa a preocupação ou incerteza quanto ao acesso a alimentos (medo de passar fome).


Leia mais

Nos três níveis, leve, moderada e grave, as regiões Norte (37,7%) e Nordeste (34,8%) apresentam as maiores proporções de insegurança alimentar. Em seguida, vem o Centro-Oeste, com 20,5%, o Sudeste, com 19,6%, e o Sul, com 13,5%.

No entanto, 38% dos domicílios em situação de insegurança alimentar estão no Nordeste e 35%, no Sudeste.


Os estados com maiores taxas de insegurança alimentar são Pará (17,1%), Amapá (16,3%) e Roraima (15,9%). Já as menores taxas foram registradas em Santa Catarina (2,9%), no Espirito Santo (3,5%) e Rio Grande do Sul (4,1%).

Em relação às zonas, as áreas rurais concentram o maior número de lares com insegurança alimentar (31,3%) em comparação com as urbanas (23,2%).


Perfis

A prevalência de insegurança alimentar moderada ou grave é maior em lares em que os responsáveis são mulheres, atingindo 59,9%. Em domicílios onde a pessoa responsável é o homem, o índice é de 40,1%.

Em 2024, 70% dos lares com baixa renda viviam insegurança alimentar grave ou moderada. Nas casas em que o rendimento é de até um salário mínimo, 41% dos domicílios enfrentavam o problema.

Nos domicílios de pessoas que se autodeclaram pretas ou pardas, 70,4% viviam em insegurança alimentar, enquanto 28,5% dos lares chefiados por pessoas brancas passavam pela mesma situação.

Em 65,7% dos domicílios com insegurança alimentar grave, os responsáveis tinham até o ensino fundamental completo.

Em relação à faixa etária, as crianças e os adolescentes foram os mais afetados pela insegurança alimentar grave.

Segundo o levantamento, 3,3% da população de 0 a 4 anos e 3,8% da faixa etária de 5 a 17 anos viviam em situação grave, enquanto os mais velhos apresentaram índices mais baixos.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.