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Janja rejeita GSI, e segurança pessoal da primeira-dama será feita pela Polícia Federal

A proteção do presidente Lula, no entanto, continua a cargo dos militares do Gabinete de Segurança Institucional

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

GSI e PF disputavam segurança do casal presidencial
GSI e PF disputavam segurança do casal presidencial

O Palácio do Planalto bateu o martelo, e a segurança pessoal da primeira-dama Rosângela da Silva vai ficar a cargo da Polícia Federal (PF). A proteção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no entanto, vai continuar com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). O assunto é tratado como pacificado por Lula e pelo Palácio do Planalto.

Essa teria sido uma decisão da esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PF), que rejeitava a ideia de que militares do GSI fizessem sua segurança pessoal. Desde janeiro, a equipe responsável pela proteção da esposa do presidente é composta de policiais federais e integrantes da Força Nacional.

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Além disso, o GSI prepara um decreto de alteração da estrutura do gabinete, que vai servir para delimitar a atuação do órgão. A expectativa é que o texto seja publicado no Diário Oficial da União nos próximos 15 dias. 

Uma das mudanças tem a ver com a competência do GSI sobre a organização do cerimonial militar do Planalto. O gabinete deve deixar de ser o responsável pelas atividades e ficará a cargo somente da segurança presidencial.


Disputa

Em junho, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será feita pelo Gabinete de Segurança Institucional. Desde janeiro deste ano, o trabalho é realizado pela Polícia Federal, por meio da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata.

"É o GSI quem vai fazer, e o presidente terá a liberdade de convidar quem ele entender que deve compor, independentemente de ser policial federal, policial militar ou membro das Forças Armadas. Será montado um modelo híbrido, mas sob coordenação do GSI", afirmou Costa após um almoço da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, em Brasília.

Após os atos do 8 de Janeiro, era a Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República (Sesp) que fazia a segurança de Lula. Esse órgão foi extinto em 30 de junho. De acordo com o decreto que instituiu a secretaria, após essa data as atividades exercidas pela Sesp seriam de competência privativa do GSI.

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