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R7 Brasília

'Jogo de ganha-ganha', diz Haddad após reunião com governador de SP sobre reforma tributária

Texto é analisado pela Câmara dos Deputados após o anúncio de um 'esforço concentrado' para aprovar pautas econômicas

Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

Haddad se reuniu com o governador de São Paulo
Haddad se reuniu com o governador de São Paulo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta quarta-feira (5), que a aprovação da reforma tributária é um "jogo de ganha-ganha" e que "todo mundo vai ganhar porque o Brasil vai ganhar" (veja vídeo abaixo). A declaração ocorreu após reunião com o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos). O texto da reforma é analisado pela Câmara dos Deputados depois do anúncio de um esforço concentrado para aprovar pautas da área econômica.

Haddad ressaltou que a possível aprovação do texto vai passar a ideia de que é um projeto de país que está em curso. "Se o texto for aprovado, mais investimentos virão ao Brasil, em função da segurança jurídica, e mais conforto aos gestores públicos para honrar seus compromissos sociais", afirmou.

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O ministro agradeceu pela presença do governador e disse que o Governo de São Paulo sempre demonstrou apoio ao texto e que algumas ponderações foram feitas durante a reunião. "Não é novidade que o governador Tarcísio tenha se manifestado a favor da reforma, mesmo sabendo que São Paulo terá um desafio de curto prazo", disse.

Leia mais: Reforma tributária pode aumentar PIB em ao menos 12% em 15 anos, diz secretário da Fazenda


Nesta terça (4), o secretário da Fazenda e Planejamento de São Paulo, Samuel Kinoshita, afirmou que o estado está disposto a perder "alguma coisa por curto prazo" na arrecadação de impostos, em caso de aprovação da reforma tributária.

Haddad também vai se encontrar com o governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), e parlamentares da bancada da região para conversar sobre a Zona Franca de Manaus. "Estamos querendo que seja um projeto nacional, mas que atenda às especificidades locais", declarou.


Reforma tributária

O texto da proposta da reforma tributária prevê a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dividido entre um nacional, que vai substituir o PIS, o IPI e a Cofins, e o outro regional, no lugar do ICMS e do ISS. O modelo também terá uma alíquota única como regra geral, que será 50% menor para alguns setores, como saúde, educação, transporte público, medicamentos e produtos do agronegócio.

Alguns segmentos ficarão isentos, já outros terão um imposto seletivo para desestimular o consumo, como os de bebidas alcoólicas e alimentos industrializados.

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