JR Entrevista: 'Precisamos diminuir o Custo Brasil', diz coordenador do GT da reforma tributária
Vice-líder do governo no Congresso, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) defende o sistema simplificado de tributação
Brasília|Do R7, em Brasília
O convidado do JR Entrevista que vai ao ar às 19h30 desta quarta-feira (5) é o vice-líder do governo no Congresso Nacional e coordenador do grupo de trabalho que trata da reforma tributária, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). Ao jornalista Guilherme Portanova, o parlamentar disse que é preciso diminuir o custo Brasil. "Numa escala de 0 a 100, 80% do custo é tributário e 20% é inovação. De fato, é infraestrutura, qualificação profissional, mas 80% é custo tributário. Então, é você resolver a simplificação", afirmou. O programa estará disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
Segundo o deputado, a ideia da reforma é simplificar o sistema tributário. "Hoje nós temos um sistema que não é de regra, é de exceções. São 460 mil normas. Então, nós queremos unificar os impostos sobre o consumo. Os impostos indiretos que o cidadão paga escondido, embutido por dentro", disse.
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Reginaldo Lopes defende o sistema simplificado de tributação. "Os países que têm esse sistema simplificado, de unificar os impostos sobre o consumo e cobrar no valor agregado, que não separa mais serviços de mercadoria, a gente fala de base ampla, tem 1% de judicialização. Então, é evidente que, quando poucos pagam, os que pagam pagam muito. Quando todos pagam, todos podem pagar menos impostos."
O parlamentar afirma que o texto final do projeto segue as boas práticas internacionais.
Nós ouvimos todos os setores produtivos%2C todos os entes federados%2C e dialogamos com a sociedade brasileira. A conclusão do trabalho do nosso grupo é%3A nós apresentamos os parâmetros para a reforma%2C as diretrizes. Depois das diretrizes%2C o deputado relator%2C Aguinaldo Ribeiro%2C apresentou o texto da reforma. E que seguiu os parâmetros. Esses parâmetros seguiram a boa prática internacional.
O deputado garante que não haverá aumento da carga tributária. "Hoje nós temos o percentual arrecadatório do ISS, Imposto sobre Serviço, nós temos do ICMS e temos os três federais: o IPI, o PIS e a Cofins. Em torno de R$ 1 trilhão e 300 bilhões. Então, qual é o nosso compromisso? Neutralidade na carga tributária. Não teremos aumento de carga tributária. Ponto."