Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Justiça mantém prisão de suspeito de montar explosivos em Brasília

Prisão em flagrante de George Washington de Oliveira Souza foi convertida em preventiva

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília, e Pedro Canguçu, da Record TV

Além de tentar explodir uma bomba no aeroporto suspeito mantinha arsenal
Além de tentar explodir uma bomba no aeroporto suspeito mantinha arsenal

A Justiça do Distrito Federal converteu em preventiva a prisão em flagrante de George Washington de Oliveira Souza, suspeito de montar explosivos que foram encontrados perto do Aeroporto de Brasília. A decisão é da manhã deste domingo (25). À tarde, ele foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda.

Georges é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). O processo contra ele corre em segredo de justiça. No momento da audiência de custódia, o juiz considerou que ele deveria continuar algemado, ou não seria possível “garantir, caso fossem retiradas as algemas, a segurança da escolta, no momento em que o autuado viesse a sair da sala de videoconferência”.

Em depoimento à Polícia Civil do DF, Georges afirmou que mora no Pará e que foi a Brasília para participar de manifestações contra o resultado das eleições na frente do Quartel General do Exército. 

Ele afirmou, ainda, que a ideia era usar os explosivos para causar danos à rede elétrica do DF e provocar "caos'. Georges disse que outro homem foi responsável por deixar o material nas proximidades do aeroporto. 


O R7 não localizou a defesa do suspeito.

Leia também

Prisão preventiva

O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) pediu a conversão para a preventiva. Defensores do empresário pediram a liberdade provisória. “No caso em análise, após os relatos do custodiado e analisando os elementos concretos existentes nestes autos, entendo que emergem fundamentos concretos para a manutenção da sua prisão cautelar”, afirmou o magistrado.


Além de deixar o explosivo no aeroporto, a polícia apreendeu com o suspeito grande quantidade de armamento. Entre o material recolhido pelos agentes estão, segundo o juiz elencou na audiência de custódia: "um fuzil AR10, duas espingardas calibre 12, 30 cartelas de munição 357 magnum, 39 cartelas de munição 9 mm contendo contendo 10 munições intactas não deflagradas, duas caixas contendo 50 munições de 9 mm, entre outros, capazes de causar danos a uma grande quantidade de pessoas e bens".

Diante das provas e do depoimento, a Justiça considerou que Washington representa risco à sociedade e liberá-lo provocaria “risco à incolumidade pública. Além disso, o suspeito não tem residência fixa no DF, o que poderia caracterizar “risco para a conclusão da instrução processual”.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.