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R7 Brasília

Justiça mantém prisão do 'maníaco em série' Marinésio

Marinésio cumpre pena pelo assassinato de advogada e responde por outro feminicídio

Brasília|Pedro Canguçu, da Record TV, e Isabella Macedo, do R7, em Brasília

Marinésio foi condenado pelo feminicídio de funcionária do MEC, em 2019
Marinésio foi condenado pelo feminicídio de funcionária do MEC, em 2019

O TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios) decidiu manter a prisão provisória de Marinésio Olinto, condenado por ter assassinado a advogada Letícia Sousa Curado Melo, em 2019. Letícia era funcionária do MEC (Ministério da Educação) e foi morta em agosto de 2019.

Além do feminicídio de Letícia, Marinésio foi condenado por importunação sexual contra duas jovens e é acusado de outro feminicídio. O julgamento está marcado para 6 de maio.

Na decisão que manteve a prisão provisória neste caso, o juiz Taciano Vogado Rodrigues Junior apontou que, além da gravidade do caso, também foi considerada a “periculosidade

extrema” e o “elevado risco” de que Marinésio volte a cometer crimes caso fosse solto.


Em dezembro do ano passado, a 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) reduziu a pena de Marinésio pelo feminicídio de Letícia Curado após ele ter confessado o crime. A pena passou de 37 anos para 34 anos, 7 meses e 15 dias de prisão. Desta forma, mesmo que o juiz decidisse pela soltura do réu neste caso, Marinésio seguiria preso pela condenação anterior.

Letícia desapareceu em agosto de 2019 e seu corpo foi encontrado três dias depois do desaparecimento ser notificado. Ela estava em uma parada de ônibus em Planaltina aguardando o transporte para a Esplanada dos Ministérios, no Plano Piloto, onde trabalhava. A jovem foi abordada pelo assassino, que se identificou como motorista de transporte clandestino.

Durante as investigações do feminicídio de Letícia, Marinésio passou a ser tratado como “maníaco em série” pela polícia. Após a imagem dele ser divulgada no caso de Letícia, outras mulheres procuraram as autoridades para denunciar as violências cometidas pelo réu.

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