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R7 Brasília

Lewandowski diz que não cogita federalizar investigação de atentado contra delator do PCC

Segundo ministro da Justiça e Segurança Pública, caso ‘é uma questão claramente de competência do estado de São Paulo'

Brasília|Do R7

Lewandowski disse que competência sobre o caso é de São Paulo
Texto ainda precisa ser analisado por Lula e Casa Civil Bruno Peres/Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse nesta terça-feira (12) que não cogita federalizar a investigação da morte do empresário e delator do PCC, Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, na última sexta (8), no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

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Federalizar uma investigação significa transferir a responsabilidade de conduzir a apuração de um crime das esferas estaduais para a esfera federal, colocando a Polícia Federal ou o Ministério Público Federal no comando.

Segundo Lewandowski, a competência para investigar o caso é do estado de São Paulo. “Num primeiro momento, não existe nenhuma ideia de federalizar este caso. O que que ocorreu? Ocorre que um réu colaborador fez uma colaboração ao Ministério Público do estado de São Paulo. Portanto, a princípio, a competência é da Polícia Civil paulista de investigar este caso, porque originou-se essa delação ou essa colaboração no no Ministério Público paulista, e está sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo", afirmou.

“E mais ainda, há notícias de que eventualmente policiais militares estão envolvidos nesta questão. Então, é uma questão claramente de competência do estado de São Paulo", completou Lewandowski.


A Polícia Federal até abriu um inquérito sobre o caso, mas o ministro explicou que isso foi feito por o atentado aconteceu em um aeroporto.

“Ocorre que percebeu-se que também houve uma interferência no funcionamento do Aeroporto Internacional de São Paulo. E, portanto, isso desperta a competência da Polícia Federal, que constitucionalmente é de competência da Polícia Federal atuar, também, na área aeroportuária", explicou.

“Então, a Polícia Federal, num primeiro momento, colocou-se à disposição das autoridades locais, colocando não só possíveis informações, dados, mas também equipamentos à disposição da polícia paulista. Mas também abriu um inquérito paralelo no que diz respeito à sua competência, que é justamente a investigação de problemas ou questões que interfiram o funcionamento do aeroporto de São Paulo", acrescentou.

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