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Lewandowski elogia relatório antifacção do Senado e defende: ‘Não foi tirado da nossa cabeça’

No Senado, ministro comentou mudanças ligadas ao impeachment, citou ‘muitas lacunas’ e admitiu necessidade de mudança na lei

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ricardo Lewandowski defende o projeto antifacção enviado ao Congresso, afirmando que não é uma ideia aleatória.
  • Ele elogia o relatório do senador Alessandro Vieira, que recuperou 90% do projeto original discutido com a sociedade civil.
  • O ministro admite a necessidade de mudanças na lei do impeachment, considerando-a "muito antiga" e com "muitas lacunas".
  • A discussão surge em meio a embates entre o Congresso e o STF sobre o processo de impeachment e a apresentação de pedidos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Ricardo Lewandowski defendeu integração com estados para questão da segurança Geraldo Magela/Agência Senado - 09.12.2025

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, defendeu, nesta terça-feira (9), a proposta do governo ao projeto antifacção enviado ao Congresso: “Não foi tirado da nossa cabeça”.

Ele também elogiou a versão proposta no relatório do senador Alessandro Vieira (MDB-SE). O parlamentar retomou parte das sugestões enviadas pelo Planalto, modificando versão produzida pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP) durante votação na Câmara.


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“O senador Alessandro Vieira recuperou 90% do projeto original, e não foi um projeto tirado da nossa cabeça. Foi um projeto discutido com sociedade civil, com a segurança pública, policiais federais. Pessoas que entendem da matéria e após seis meses de discussão”, afirmou Lewandowski.

O texto está na pauta de votações da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado desta quarta-feira (10).


Impeachment

Lewandowski também admitiu a necessidade de mudanças na lei do impeachment, discussão que promete ser retomada pelo Senado nos próximos dias. O ministro disse considerar que a atual legislação é “muito antiga” e conta com “muitas lacunas”.

“É uma discussão que um dia precisava ser feita e talvez o momento seja esse”, afirmou.


A colocação se dá em um período de embates entre Congresso e o STF (Supremo Tribunal Federal), iniciado após o ministro Gilmar Mendes, que faz parte da Corte, restringir a apresentação de pedidos ligados a magistrados.

A mudança condiciona que pedidos sejam protocolados pela PGR (Procuradoria-Geral da República), retirando a possibilidade de que senadores possam apresentar alguma proposta de impeachment.


Lewandowski participou de audiência na CPI que discute o combate ao Crime Organizado, no Senado. Durante participação no colegiado, o titular da Justiça defendeu, ainda, a cooperação internacional para o combate a facções criminosas.

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