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Líder da oposição na Venezuela agradece Lula por críticas à exclusão de candidatura

Presidente brasileiro declarou que a situação do país vizinho é 'grave' e que não tem 'explicação jurídica nem política'

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Corina Yoris tenta viabilizar candidatura às eleições
Corina Yoris tenta viabilizar candidatura às eleições Corina Yoris tenta viabilizar candidatura às eleições (Reprodução/x @MariaCorinaYA)

A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, usou as redes sociais para agradecer ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelas críticas ao sistema venezuelano em razão do impedimento da candidatura de Corina Yoris para concorrer às eleições presidenciais. "Tornou-se claro que não existem razões políticas ou jurídicas que impeçam Corina Yoris de ser candidata e que a sua exclusão, tal como a minha, nega a possibilidade de eleições livres e justas", escreveu. 

Na postagem, María Corina também estendeu os elogios aos presidentes da França, Emmanuel Macron, e da Colômbia, Gustavo Petro. Ela disse que os posicionamentos reafirmam que a luta da oposição "é justa e democrática". "Apelo aos líderes democráticos do mundo para que unam os esforços dos presidentes e governos para exigir que o regime de Maduro permita o registro de Corina Yoris como candidata nas próximas eleições presidenciais", pede. 

A candidata da oposição Corina Yoris foi impedida de registrar candidatura para o processo eleitoral venezuelano. Ela é um dos principais nomes para derrotar o ditador Nicolás Maduro.

Ao lado de Macron, Lula declarou na quinta-feira (28) que a situação na Venezuela é "grave" e que não tem "explicação jurídica nem política". "É grave que a candidata não possa ter sido registrada. Ela não foi proibida pela Justiça, parece que tentou usar o computador e não conseguir entrar, isso causou prejuízo à candidatura. Não tem explicação jurídica, política, proibir um adversário de ser candidato. Aqui no Brasil, todo mundo sabe, todos os adversários são tratados nas mesmas condições. Aqui, é proibido proibir, a não ser que tenha restrição judicial", afirmou o petista, ao completar que o Brasil vai observar o processo no país vizinho.

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Macron destacou que "concorda com tudo" que foi dito por Lula. Para o líder europeu, o processo eleitoral na Venezuela não tem sido democrático nem transparente. "Condenamos firmemente terem tirado uma candidata do processo. Não nos desesperamos, mas a situação é grave e piorou", declarou.

As eleições presidenciais na Venezuela estão marcadas para 28 de julho.

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