Lula afirma que Hugo Motta deve cassar o mandato do deputado Eduardo Bolsonaro
Em congresso do PCdoB, presidente declara que Congresso tem de ser mais firme com a direita
Brasília|Do R7, em Brasília
LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na noite desta quinta-feira (16), que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos - PB), deve cassar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL - RJ). A declaração foi feita no 16° Congresso do PCdoB (Partido Comunista do Brasil).
“No Congresso, vocês têm que ser mais bravos com a extrema-direita. Eles não podem ficar fazendo provocação todo dia. O companheiro Hugo Motta tem que cassar o Eduardo Bolsonaro. Ele precisa. Não é possível. Se nós não dermos exemplo, as coisas não acontecem”, disse.
Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde março. Ele foi denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por supostamente tentar interferir no processo do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, no caso da tentativa de golpe de Estado.
Leia mais
Mal-estar com Motta
É a segunda vez, em pouco mais de 24 horas, que Lula menciona Motta para criticar, de forma contundente, parlamentares da direita.
Na manhã dessa quarta-feira, em cerimônia de comemoração ao Dia dos professores, no Rio de Janeiro, o presidente afirmou que o Congresso nunca teve tanto “baixo nível” como atualmente.
“O Hugo é presidente desse Congresso. Ele sabe que esse Congresso nunca teve a qualidade de baixo nível como tem agora. Aquela extrema-direita que se elegeu na eleição passada é o que existe de pior. A gente não pode ter um presidente que nega que existiu a Covid, que nega a vacina”, discursou.
Hugo Motta estava presente no evento, onde foi vaiado pela plateia, e permaneceu calado diante da declaração. Horas depois, comentou que a fala de Lula deveria ser interpretada como uma crítica à direita e não ao Congresso como um todo.
Eleições de 2026
Nesta quinta, Lula também afirmou que, se decidir ser candidato nas eleições de 2026, não será apenas para disputar, mas para vencer.
“Não temos o direito de permitir que a extrema direita volte a sonhar a governar esse país. É quase um chamamento a uma revolução pacífica, a uma revolução democrática. A gente vai ter que almoçar, comer, tomar café e dormir falando da necessidade de mudar, conversando com as pessoas”, frisou.
Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp
