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Lula conversa com famílias de reféns e desaparecidos no conflito entre Israel e o Hamas

Presidente falou com parentes de brasileiros e de israelenses que estão no local; ele já conversou com dez autoridades estrangeiras

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Lula já conversou com dez autoridades estrangeiras
Lula já conversou com dez autoridades estrangeiras Lula já conversou com dez autoridades estrangeiras

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou nesta quinta-feira (26), por videoconferência, com famílias de brasileiros e de israelenses desaparecidos, além de reféns na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. O diálogo com o Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos ocorreu a partir do Palácio do Planalto. Com Lula, participaram o assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim; o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado; e a assessora especial do presidente, Clara Levin Ant. Wagner e Ant têm origem judaica. 

Familiares do brasileiro-israelense Michel Nisenbaum, de 59 anos, participaram da chamada com Lula. Ele está desaparecido desde 7 de outubro em Israel, e o Ministério das Relações Exteriores confirmou na última segunda (23) que o paradeiro dele é desconhecido. Nisenbaum estava no festival de música eletrônica invadido pelo Hamas. 

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"Os familiares relataram as histórias da captura e da perda de contato com seus parentes. Vários deles são jovens raptados pelo Hamas durante um festival de música. Alguns sofrem de doenças crônicas e estão sem seus remédios de uso contínuo. Na maior parte dos casos, sequer há evidência de que estejam vivos", informou a Secretaria de Comunicação da Presidência.

Desde o início do conflito no Oriente Médio, em 7 de outubro, Lula conversou com autoridades de nove países e da Europa. O petista dialogou, por telefone, com o emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Thani; os presidentes de Israel (Isaac Herzog); da Autoridade Palestina (Mahmoud Abbas); do Irã (Ebrahim Raisi); do Egito (Abdel Fattah el-Sissi); da Turquia (Recep Tayyip Erdogan); da França (Emmanuel Macron); da Rússia (Vladimir Putin); dos Emirados Árabes Unidos (Mohammed bin Zayed Al Nahyan) e do Conselho Europeu (Charles Michel).

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Nesta quarta (25), o presidente afirmou que o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas "não é uma guerra, é um genocídio, que já matou quase 2.000 crianças que não têm nada a ver com essa guerra, que são vítimas". Lula discursou durante a primeira reunião do Conselho da Federação, no Palácio do Planalto.

"É muito grave o que está acontecendo neste momento no Oriente Médio. Não se trata de discutir quem está certo e quem está errado, quem deu o primeiro tiro e quem deu o segundo. Sinceramente, não sei como um ser humano é capaz de guerrear sabendo que o resultado é a morte de crianças inocentes", declarou.

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