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Lula diz que conflito entre Israel e Hamas 'não é guerra, é genocídio'

Presidente voltou a lamentar morte de crianças no Oriente Médio e afirmou que vai conversar por telefone com o emir do Catar

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Lula participou de instalação do Conselho da Federação
Lula participou de instalação do Conselho da Federação Lula participou de instalação do Conselho da Federação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, na manhã desta quarta-feira (25), que o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas "não é uma guerra, é um genocídio, que já matou quase 2.000 crianças que não têm nada a ver com essa guerra, que são vítimas". Lula discursou durante a primeira reunião do Conselho da Federação, no Palácio do Planalto. O presidente afirmou que, em seguida, deve conversar com o emir do Catar, Tamim bin Hamad, sobre o confronto no Oriente Médio.

"Tenho um telefonema com o emir do Catar, para ver se encontro alguém capaz de conversar com alguém, primeiro para liberar os brasileiros que estão retidos na Faixa de Gaza. Segundo, [porque] é muito grave o que está acontecendo neste momento no Oriente Médio. Não se trata de discutir quem está certo e quem está errado, quem deu o primeiro tiro e quem deu o segundo. Sinceramente, não sei como um ser humano é capaz de guerrear sabendo que o resultado é a morte de crianças inocentes", opinou Lula.

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O petista comentou ainda a escalada da violência no Rio de Janeiro. Na segunda-feira (23), mais de 30 ataques de milicianos a ônibus na zona oeste da cidade foram registrados. Apesar do cenário, Lula descartou intervenção federal no estado durante o programa Conversa com o Presidente desta terça (24).

"Era muito fácil eu ficar vendo na televisão o que parecia a própria Faixa de Gaza e dizer que era problema do Rio de Janeiro, do governador e do prefeito. Não, é um problema do Brasil", declarou.

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Sobre o Conselho

O Conselho da Federação, criado em abril deste ano, reúne o presidente, o vice-presidente, ministros, governadores, prefeitos e representantes de entidades municipalistas. Os 18 integrantes tomaram posse nesta quarta (25) e, em seguida, fizeram a primeira reunião do colegiado.

Além de Lula, o primeiro encontro contou com os ministros Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais), Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), além do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e governadores e prefeitos.

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Construído para ser um órgão de integração e de promoção da cooperação entre as esferas federal, estadual e municipal, o principal objetivo do grupo é promover a articulação dos entes federativos e definir suas prioridades nas pautas comuns.

No discurso durante a cerimônia, Lula destacou a importância da articulação entre os Executivos federal e locais. "Nenhum governador precisa pedir intermediação para conversar com o presidente da República ou com ministros. É vir aqui e conversar, porque esse é o papel de um presidente", afirmou.

O petista também reforçou a centralidade da harmonia com o Legislativo. "Não são o Senado e a Câmara que precisam do Executivo, é o Executivo que precisa do Senado e da Câmara. Vamos abaixar nosso nariz e conversar com as pessoas com humildade", completou.

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