Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Lula diz que vetou envio de munições à Ucrânia por não concordar com a guerra

O Brasil foi consultado pela Alemanha sobre a possibilidade de disponibilizar munição para tanques

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse nesta segunda-feira (30) que proibiu o envio de munições de tanques de guerra à Ucrânia por não concordar com o conflito do país com a Rússia.

O Brasil foi consultado na semana passada pelo governo alemão sobre a possibilidade de disponibilizar o armamento. A Alemanha tem ajudado a Ucrânia no embate com os russos, sobretudo com o envio de veículos militares, e tentou intermediar com o Palácio do Planalto o repasse de munições que pertencem ao Brasil.

Lula, no entanto, vetou a proposta. "O Brasil não tem interesse em passar as munições para que elas sejam utilizadas na guerra entre Ucrânia e Rússia. O Brasil é um país de paz. O último ato contencioso nosso foi na Guerra do Paraguai. O Brasil não quer ter qualquer participação na guerra, mesmo que indireta."

A fala do presidente aconteceu após reunião no Palácio do Planalto com o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz. O presidente brasileiro sugeriu ao chanceler que seja criada uma organização internacional de nações para mediar o conflito e tentar dar fim à guerra.

Publicidade

Leia também: Defensoria Pública cobra mais esforços do governo Lula para enfrentar crise dos ianomâmis

"Não interessa a ninguém a guerra, nem à Rússia nem à Ucrânia. Essas coisas acontecem assim: começam e depois querem parar, mas não sabem como parar. O Brasil está disposto a dar uma contribuição. A China é importante, a Índia, a Indonésia", comentou.

Publicidade

Leia também: PSD ultrapassa número de senadores do PL às vésperas de eleição para a presidência

"Se for preciso conversar com Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, não tenho problema. É preciso construir um grupo com força suficiente para que seja respeitado em mesa de negociação e se sente com os dois. Não sei quando a guerra vai parar se continuarmos nessa inação que estamos vivendo", acrescentou Lula.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.