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Lula diz torcer por vitória de Kamala nos EUA: ‘Mais seguro para fortalecer a democracia’

Eleitores norte-americanos têm até a próxima terça-feira para ir às urnas; mais de 65 milhões já votaram

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Lula conversou com jornalista francês por vídeo Valter Campanato/Agência Brasil - 31.10.2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta sexta-feira (1°) estar na torcida pela eleição da democrata Kamala Harris nos Estados Unidos. Apesar de afirmar não ser possível “dar palpite” sobre o processo eleitoral de outro país, o petista não negou seu desejo de ver Kamala vencer o ex-presidente Donald Trump nas urnas. O pleito norte-americano ocorre até a próxima terça-feira (5).

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“Eu não posso dar palpite sobre as eleições em outros países porque seria uma ingerência indevida. Agora, eu sou amante da democracia. Então, eu acho que a Kamala ganhando as eleições é muito mais seguro para a gente fortalecer a democracia nos Estados Unidos. É muito mais seguro. Nós vimos o que foi o presidente Trump no fim do seu mandato, fazendo aquele ataque ao Capitólio [sede do Legislativo dos EUA]. Uma coisa que era impensável acontecer nos Estados Unidos. Os Estados Unidos se apresentavam ao mundo como um modelo de democracia, e esse modelo ruiu”, lamentou o presidente.

Lula classificou a democracia como “sagrada”. “E como eu sou amante da democracia, acho a democracia a coisa mais sagrada que nós conseguimos construir para bem governar os nossos países, eu, obviamente, fico torcendo para a Kamala ganhar as eleições”, completou, em entrevista a um canal francês.

Apesar de o prazo final ser até a próxima terça (5), cerca de 65 milhões de eleitores já votaram. No último domingo (27), Trump atingiu a maior chance de vitória desde agosto, segundo uma projeção da revista britânica The Economist. Os dados revelam 55% de probabilidade de o republicano sair vitorioso, contra 45% da adversária.


A vice-presidente democrata chegou a atingir o pico de 59% um mês após a convenção partidária que confirmou o nome dela para a disputa. No entanto, passou a cair, e a curva se inverteu a favor de Trump em 21 de outubro.

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Na quarta (30), Arnold Schwarzenegger, astro de Hollywood e ex-governador do estado da Califórnia, declarou voto em Kamala Harris. Apesar de ser republicano, o ator, que é austríaco, não concordou com discurso de Trump sobre políticas imigratórias — em que o ex-presidente chamou os EUA de “lata de lixo para o resto do mundo.


Schwarzenegger descreveu o republicano como “antipatriota”e afirmou que um segundo mandato de Trump tornaria as pessoas mais “furiosas, divididas e odiosas”. O apoio de pessoas públicas a determinados candidatos reflete a situação das eleições nos EUA, uma vez que a sigla democrata não possui mais a imagem de um “líder”, enquanto os republicanos não conseguem se dissociar do “trumpismo”, como explicou Bruno Pasquarelli, doutor em ciência política e professor da Universidade Federal de Campina Grande, em entrevista para a RECORD NEWS.

Na quinta (31), foi a vez da atriz e cantora Jennifer Lopez declarar apoio a Kamala. Ela participou de um evento da candidata em Las Vegas e criticou as declarações do comediante Tony Hinchcliffe durante um comício de Donald Trump, em Nova York.




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