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Lula e Costa afirmam que Rússia viola direito internacional com invasão à Ucrânia

Presidente brasileiro e primeiro-ministro português defendem resolução pacífica para a guerra iniciada pelos russos

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O presidente Lula e o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, em evento em Lisboa
O presidente Lula e o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, em evento em Lisboa O presidente Lula e o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, em evento em Lisboa

Numa declaração em conjunto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, avaliaram que a Rússia comete violações do direito internacional pela invasão à Ucrânia e defenderam uma resolução pacífica para a guerra iniciada pelos russos.

"Os chefes de governo enfatizaram o compromisso com o direito internacional, a Carta das Nações Unidas e a resolução pacífica de conflitos. Deploraram a violação da integridade territorial da Ucrânia pela Rússia e a anexação de partes do seu território como violações do direito internacional", diz o documento.

A declaração é fruto da reunião de Lula e Costa, que ocorreu durante a 13ª Cimeira Brasil-Portugal. O evento, que não era realizado desde 2016, está sendo retomado neste ano pelo governo. Diversos temas foram tratados, entre eles a invasão russa à Ucrânia.

Os líderes "lamentaram a perda de vidas humanas e a destruição da infraestrutura civil, bem como o imenso sofrimento humano e o agravamento das vulnerabilidades da economia mundial" causados pela guerra.

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Lula e Costa se manifestaram com preocupação diante dos efeitos globais do conflito em relação à segurança alimentar e energética, especialmente nas regiões mais pobres do planeta, e defenderam também a necessidade de promover "uma paz justa e duradoura".

Histórico

Mais cedo, durante encontro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, Lula voltou a falar sobre a guerra na Ucrânia e disse que suas palavras têm a intenção de encontrar uma solução para o fim do conflito. Declarações anteriores do presidente brasileiro causaram mal-estar na Europa e nos Estados Unidos por supostamente igualarem os dois países envolvidos nos confrontos.

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Lula afirmou, no último dia 16, em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, que os EUA e a Europa contribuem para o prolongamento da guerra e defendeu a criação de uma espécie de G20 para restabelecer a paz. A fala causou reação, e a Casa Branca disse que o petista está "papagueando" o discurso adotado pela Rússia para negar que tem culpa pela invasão.

Como o R7 mostrou, o governo brasileiro propôs a formação de um grupo de países amigos com o objetivo de mediar a paz no local. "Renovei a disposição brasileira em contribuir para uma solução pacífica para o conflito, recordando as manifestações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no sentido de buscar facilitar a formação de um grupo de países amigos para mediar as negociações", disse o ministro do Itamaraty, Mauro Vieira.

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