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Lula faz enquete, e maioria defende retorno do horário de verão

Pesquisa criada pelo presidente eleito passou de dois milhões de votos em menos de 24 horas; medida foi extinta por Bolsonaro

Brasília|Do R7, em Brasília

Enquete do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva no Twitter sobre horário de verão
Enquete do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva no Twitter sobre horário de verão Enquete do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva no Twitter sobre horário de verão

O horário de verão divide opiniões desde que foi criado, em 1930, e, com a possibilidade de voltar a partir do próximo ano, o assunto está bombando nas redes sociais. Uma enquete criada no Twitter pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já acumulava mais de dois milhões de votos até as 11h desta terça-feira (8).

Com o título "Governo que consulta a população. O que vocês acham da volta do horário de verão?", a pesquisa ficará disponível por 24 horas e teve mais de 54 mil compartilhamentos e 38 mil comentários até a última atualização desta reportagem. Se depender dos seguidores de Lula na rede social, os brasileiros vão adiantar os relógios em 2023: mais de 67% aprovam o retorno da medida.

O assunto horário de verão também voltou a aparecer entre as pesquisas do Google, com pico de buscas a partir de domingo (6).

Na última semana, o ator Bruno Gagliasso provocou o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), sobre o assunto pedindo que fosse incluída na pauta de transição o retorno da mudança nos relógios. "Horário de Verão é o Brasil feliz de novo!", comentou. E a conta do político respondeu dizendo que a demanda estava "anotada".

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O horário de verão existe no Brasil desde 1930. Foi criado no governo de Getúlio Vargas, mas só passou a ser adotado todos os anos a partir de 1985, com o objetivo de aproveitar melhor a luz do dia e economizar energia, reduzindo apagões elétricos.

Ao assumir o governo, o ex-presidente Michel Temer já estudava suspender a medida, mas foi o presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2019, que acabou com o adiantamento dos relógios, com o argumento de que o setor elétrico não tinha mais resultados com a mudança devido ao novo padrão de consumo de energia e avanços tecnológicos.

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