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Lula lança Plano Safra para agricultura familiar nesta segunda

Governo deve anunciar também ações voltadas ao enfrentamento das mudanças climáticas

Brasília|Do R7, em Brasília

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Lula fará evento no Palácio do Planalto Cláudio Kbene/Presidência da República - 27.6.2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança nesta segunda-feira (30) o Plano Safra 2025 voltado para a agricultura familiar. A iniciativa fica em vigor até o fim do primeiro semestre do ano que vem. Para esta edição, a expectativa do governo é anunciar também ações específicas para o setor, especialmente voltadas ao enfrentamento das mudanças climáticas. A cerimônia está marcada para o fim da manhã, no Palácio do Planalto.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, também deve participar do evento.


Lula destacou a participação da agricultura familiar na produção brasileira em agenda em Tocantins, na semana passada.

“Vamos lançar o novo Plano Safra. Será o maior Plano Safra da história, pelo terceiro ano seguido. Estamos investindo nos grandes produtores, que impulsionam o comércio exterior do país, e também nos pequenos agricultores, que colocam comida na mesa dos brasileiros. Neste governo, ninguém fica para trás”, declarou.


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O Plano Safra é um programa do governo federal para apoiar o setor agropecuário, com a oferta de linhas de crédito, incentivos e políticas agrícolas.

A medida tem vigência de um ano, começando em 1º de julho e terminando em junho do ano seguinte — período que acompanha o calendário das safras brasileiras.


A liberação de recursos permite, então, o custeio de equipamentos e produtos, assim como melhorias na propriedade rural.

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No Plano Safra 2024/2025 para a agricultura familiar, o governo federal disponibilizou R$ 85,7 bilhões, dos quais R$ 76 bilhões foram em política de crédito.


Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o crescimento nas operações superou 26%. São mais de 1,7 milhão de pequenos agricultores com acesso a créditos.

A edição 2024/2025 para pequenos agricultores teve um viés “mais agroecológico”, como explicou o Executivo, à época.

A taxa de juros para a produção orgânica, agroecológica e de produtos da sociobiodiversidade foi de 2% no custeio e 3% no investimento. Outro destaque foi o lançamento do edital do programa Ecoforte, para apoiar projetos de redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica.

A gestão também incluiu no plano uma linha destinada à aquisição de máquinas e implementos agrícolas de pequeno porte, como microtrator e roçadeira.

A linha teve juros de 2,5% ao ano, sendo destinada às famílias com renda anual de até R$ 100 mil, para financiamento de máquinas de até R$ 50 mil.

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