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R7 Brasília

Lula quer premiar prefeitos e cidades que melhor combaterem desmatamento e queimadas

O presidente não deu detalhes da proposta, mas saiu em defesa de uma ação conjunta entre a União e os municípios

Brasília|Plínio Aguiar e Augusto Fernandes, do R7, em Brasília


Lula em entrevista a rádios de estados amazônicos
Lula em entrevista a rádios de estados amazônicos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (3) que quer premiar prefeitos e cidades de todo o país que se saírem melhor no combate ao desmatamento e às queimadas.

O petista não deu detalhes da eventual premiação, mas saiu em defesa de uma ação conjunta entre todos os entes federativos.

"Nós vamos querer ter uma ação conjunta. Não adianta eu querer ficar brigando do desmatamento aqui de Brasília se eu não convencer os prefeitos das cidades onde acontecem as queimadas, os desmatamentos, a serem parceiros do governo. Em vez de a gente proibir, precisamos estabelecer com eles uma forma de premiar as cidades e os prefeitos que melhor contiverem o desmatamento e evitar que haja queimada", disse Lula.

A declaração foi feita durante uma entrevista a rádios de estados amazônicos. O presidente vai se reunir com outros chefes de Estado nos dias 8 e 9, em Belém (PA), na Cúpula da Amazônia. o O petista explicou que, durante o evento, será organizada também uma reunião com as lideranças municipais amazônicas.


"Vamos discutir com eles uma política de combater tudo o que for ilegal. Vamos colocar a Polícia Federal com uma base central em Manaus para que a gente possa atuar em conjunto com todos os outros estados. Vamos fazer convênio com os países fronteiriços para que a gente possa combater o crime organizado, o narcotráfico, o garimpo ilegal, os madeireiros ilegais, ou seja, nós vamos dar um pouco de cidadania a esse povo", afirmou o presidente.

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A Cúpula da Amazônia vai reunir chefes de Estado dos oito países que integram a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA): Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Foram convidadas também as nações que têm as maiores florestas tropicais do mundo, como Indonésia, República Democrática do Congo e Congo Brazzaville. A França também foi chamada, por causa da Guiana Francesa.

Como mostrou o R7, especialistas afirmam que o evento vai servir de "ensaio" para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada no Brasil em setembro de 2025. "É o primeiro esboço. É como se fosse um balão de ensaio. O presidente Lula vai buscar retomar um diálogo regional entre os países-membros para fortalecer os laços entre esses governos e a sociedade civil para defender a sustentabilidade da Amazônia", explicou o economista e advogado Alessandro Azzoni.

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