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Lula se reúne com ministros e lideranças de Alagoas para discutir caso Braskem; veja quem participa

Participam do encontro o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o senador Renan Calheiros e o prefeito de Maceió

Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

Reunião será às 9h30 no Palácio do Planalto
Reunião será às 9h30 no Palácio do Planalto Reunião será às 9h30 no Palácio do Planalto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne nesta terça-feira (12) com ministros e representantes do estado de Alagoas para discutir o caso do afundamento do solo em bairros da cidade de Maceió-AL. O problema foi causado por falhas graves durante a extração de sal-gema feita pela empresa Braskem na capital alagoana. A reunião está marcada para as 9h30, no Palácio do Planalto.

Entre os participantes, estarão o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e seu filho e ministro dos Transportes, Renan Filho. Outro integrante do primeiro escalão do governo que estará presente é o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

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Confira a lista completa de participantes

• Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL);

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• Ministro dos Transportes, Renan Filho;

• Ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha;

• Governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB-AL);

• Senador Renan Calheiros (MDB-AL);

• Senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL);

• Senador Fernando Farias (MDB-AL);

• Prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL-AL).

Em uma nota divulgada no site oficial da prefeitura da capital alagoana, Caldas afirma que vai pedir apoio ao governo federal no enfrentamento aos problemas causados pela atividade mineradora.

"Uma parte de Maceió está enfrentando um grave problema ambiental e humano. Necessitamos de toda a ajuda possível para superar este momento e ajudar as pessoas que precisam de auxílio", disse o prefeito no texto compartilhado.

Colapso da mina 18

O problema atinge, principalmente, a área da mina 18 da Braskem, construída nas proximidades do bairro Mutange. O afundamento do solo tem avançado de forma acelerada, segundo a Defesa Local do município.

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Imagens da área da mina 18 da Braskem, que se rompeu às 13h15 de domingo (10), mostram o antes e o depois de o local ser inundado pela água da lagoa Mundaú, próxima ao bairro de Mutange, em Maceió (AL)
Segundo a Defesa Civil Municipal, a mina e todo o seu entorno foram desocupados, por isso não há nenhum risco para os moradores. Nas 24 horas que antecederam o rompimento, o deslocamento vertical de terra foi de mais 12,5 cm. Desde o início da crise na mina 18, o chão já havia afundado 2,35 m
O acidente ocorreu porque a extração de sal-gema, um cloreto de sódio utilizado para produzir soda cáustica e policloreto de vinila (PVC), feita pela petroquímica Braskem até 2019, comprometeu o solo
Especialistas afirmam que a mina tem 60% de sua área dentro da lagoa; os outros 40% estão no continente. A porção que está dentro da lagoa colapsou e iniciou um processo de rompimento
Imagens divulgadas pela Defesa Civil de Alagoas mostram o reflexo do rompimento registrado às 13h15 de domingo na lagoa Mundaú, no bairro de Mutange. Com a fissura, a água da lagoa está entrando na mina. Não há risco à população, porque a área foi desocupada
O rompimento é da ordem de 60 m de diâmetro, de acordo com o prefeito de Macéio, João Henrique Caldas (PL)."O sistema de monitoramento de solo captou a movimentação por meio de DGPS instalados na região. As autoridades foram imediatamente comunicadas, e a Braskem segue colaborando com elas", informou a mineradora Braskem
O rompimento deste domingo não significa o colapso da mina, mas, sim, o começo do processo, de acordo com especialistas

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Imagens da área da mina 18 da Braskem, que se rompeu às 13h15 de domingo (10), mostram o antes e o depois de o local ser inundado pela água da lagoa Mundaú, próxima ao bairro de Mutange, em Maceió (AL)
Segundo a Defesa Civil Municipal, a mina e todo o seu entorno foram desocupados, por isso não há nenhum risco para os moradores. Nas 24 horas que antecederam o rompimento, o deslocamento vertical de terra foi de mais 12,5 cm. Desde o início da crise na mina 18, o chão já havia afundado 2,35 m
O acidente ocorreu porque a extração de sal-gema, um cloreto de sódio utilizado para produzir soda cáustica e policloreto de vinila (PVC), feita pela petroquímica Braskem até 2019, comprometeu o solo
Especialistas afirmam que a mina tem 60% de sua área dentro da lagoa; os outros 40% estão no continente. A porção que está dentro da lagoa colapsou e iniciou um processo de rompimento
Imagens divulgadas pela Defesa Civil de Alagoas mostram o reflexo do rompimento registrado às 13h15 de domingo na lagoa Mundaú, no bairro de Mutange. Com a fissura, a água da lagoa está entrando na mina. Não há risco à população, porque a área foi desocupada
O rompimento é da ordem de 60 m de diâmetro, de acordo com o prefeito de Macéio, João Henrique Caldas (PL)."O sistema de monitoramento de solo captou a movimentação por meio de DGPS instalados na região. As autoridades foram imediatamente comunicadas, e a Braskem segue colaborando com elas", informou a mineradora Braskem
O rompimento deste domingo não significa o colapso da mina, mas, sim, o começo do processo, de acordo com especialistas

Imagens da área da mina 18 da Braskem, que se rompeu às 13h15 de domingo (10), mostram o antes e o depois de o local ser inundado pela água da lagoa Mundaú, próxima ao bairro de Mutange, em Maceió (AL)

No último domingo (10), imagens mostram que uma área da estrutura de mineração se rompeu às 13h15. O local foi inundado pela água da lagoa Mundaú.

Segundo a Defesa Civil Municipal, a mina e todo o seu entorno foram desocupados, por isso não há nenhum risco para os moradores. Nas 24 horas que antecederam o rompimento, o deslocamento vertical de terra foi de mais 12,5 cm. Desde o início da crise na mina 18, o chão já afundou 2,35 m

CPI da Baskem

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar a atuação da empresa Braskem durante a extração de sal-gema deve ser instalada nesta semana. O senador Renan Calheiros, autor do pedido da criação, apontou esta terça-feira (12) ou quarta-feira (13).

Leia mais: Senado deve instalar CPI da Braskem nesta semana

O colegiado já atingiu o número mínimo de integrantes e, com isso, os membros devem se reunir nesta semana para decidir quem será o presidente da comissão, que terá 11 parlamentares titulares. Os trabalhos devem começar em 2024.

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