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Lula tenta resolver divergência sobre exploração de petróleo na Foz do Amazonas, diz Barbalho

Governador do Pará defende direito da Petrobras em realizar pesquisas na área, possibilidade que tem sido mal vista pelo Ibama

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Barbalho diz que Lula está atuando no assunto
Barbalho diz que Lula está atuando no assunto Barbalho diz que Lula está atuando no assunto

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou nesta segunda-feira (15) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dialoga com os gestores locais sobre a possibilidade de extração de petróleo na Foz do Amazonas e que o chefe do Executivo federal vai mediar o conflito entre os ministérios de Meio Ambiente e de Minas e Energia sobre o assunto.

"Os governadores do Pará e do Amapá estão abordando o assunto com presidente da República", afirmou Barbalho durante evento do Esfera Brasil. A Foz do Amazonas fica no limite entre os estados do Pará e do Amapá. "Lula disse que haverá de mediar o assunto com os ministérios", completou.

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O projeto gerou impasse envolvendo os ministros Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), que abarcam em suas pastas o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Petrobras, respectivamente. 

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Cabe ao Ibama dar a licença para exploração, mas ainda não há resposta sobre o pedido da Petrobras. Barbalho defendeu o direito da estatal em pesquisar a possibilidade de exploração, desde que haja "compatibilização ambiental". 

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"Defendo que o Ibama permita que a Petrobras possa pesquisar e, a partir daí, estabeleça os critérios ambientalmente corretos, qual metodologia e mecanismo que pode ser feita a exploração com o menor impacto possível e, consequentemente, permitir que essa oportunidade possa surgir", disse o governador paraense. 

Barbalho ponderou que, em tese, pode ser "contraditório" defender a exploração de combustíveis fósseis "no momento em que se discutem energias renováveis", mas que vê o projeto como uma oportunidade da década. "Talvez é uma discussão que a gente possa fazer daqui a 50 anos, mas nesse momento o Brasil tem condição de abrir mão de uma oportunidade de exploração sustentável de combustível fóssil?", questionou. 

Relatórios do Ibama trazem o histórico da tentativa de licenciamento da área. O processo foi iniciado em 2014 e não avançou. Em 2018, o órgão negou a emissão de licença ambiental para a atividade de perfuração marítima para exploração de blocos de petróleo e gás localizados na Foz do Amazonas.

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