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Marina prevê que fundo para proteger florestas poderá gerar US$ 4 bilhões por ano

Ministra diz que plano anunciado pelo governo Lula tem potencial de retorno maior do que o enviado atualmente para florestas

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A ministra Marina Silva anunciou que o fundo proposto pelo Brasil para proteger florestas pode gerar US$ 4 bilhões por ano.
  • O TFFF (Fundo Tropical das Florestas) busca investir, valorizando o papel de povos indígenas e comunidades tradicionais.
  • Junto com o plano REDD+, o TFFF pode gerar até US$ 9 bilhões anuais, cobrindo quase 60% do necessário para zerar o desmatamento até 2030.
  • Durante a pré-COP em Brasília, nenhum país se comprometeu a financiar ações contra mudanças climáticas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

As ministras Marina Silva e Sonia Guajajara durante a abertura da pré-COP, em Brasília Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil - 13.10.2025

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou nesta segunda-feira (13) que o fundo proposto pelo Brasil para proteger florestas tem potencial para gerar US$ 4 bilhões por ano.

A projeção, segundo a ministra, pode fazer com que o valor direcionado por países ao TFFF (Fundo Tropical das Florestas) seja até três vezes maior do que todos os recursos que atualmente são enviados para ecossistemas florestais.


“Não se trata de doação, mas de investimento. O TFFF busca garantir fluxos financeiros perenes para proteger a natureza e remunerar os serviços ecossistêmicos, valorizando o papel dos povos indígenas e comunidades tradicionais. Quando estiver em operação, poderá gerar cerca de US$ 4 bilhões por ano, quase três vezes o volume atual de financiamento internacional para florestas”, afirmou.

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Nas projeções da ministra, valores complementares como o TFFF e o plano de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal, chamado REDD+, podem juntos garantir mais da metade dos recursos contra desmatamento em florestas de mais de 70 países.


“Juntos, TFFF e REDD+ poderão gerar cerca de US$ 9 bilhões anuais, cobrindo quase 60% do financiamento necessário para zerar o desmatamento até 2030. Trata-se de essencial contribuição”, defendeu.

As falas da ministra foram apresentadas às delegações de 67 países que participam da pré-COP, em Brasília. O evento preparatório à cúpula para discutir mudanças climáticas da ONU (Organização das Nações Unidas) ainda tem como entrave compromissos de financiamento.


No início da tarde, o presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, confirmou que nenhum país havia sinalizado compromisso financeiro para apoio às mudanças climáticas — seja aos próprios recursos da COP, na casa do US$ 1,3 trilhão, ou para os programas propostos pelo governo brasileiro.

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