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Marinha vai abrir inquérito para investigar acidente em Capitólio

Desmoronamento de uma pedra atingiu pelo menos quatro lanchas na manhã deste sábado (8), na região de Minas Gerais

Brasília|Kelly Almeida, do R7

Acidente ocorreu por volta das 11h deste sábado (8)
Acidente ocorreu por volta das 11h deste sábado (8) Acidente ocorreu por volta das 11h deste sábado (8)

A Marinha do Brasil informou que vai abrir um inquérito para investigar as causas da queda de uma estrutura rochosa em pelo menos quatro lanchas na região dos cânions de Capitólio, em Minas Gerais, na manhã deste sábado (8). Até por volta das 20h, o Corpo de Bombeiros de MG já havia confirmado a morte de sete pessoas, além do atendimento a cerca de 30 vítimas. Outras 20 pessoas ainda são consideradas desaparecidas. 

Em nota, a Marinha informou que tomou conhecimento do acidente na manhã deste sábado e deslocou equipes de busca e salvamento para o local imediatamente. "Um inquérito será instaurado para apurar causas, circunstâncias do acidente/fato ocorrido", detalhou.

Segundo o órgão das Forças Armadas, equipes foram "prestar o apoio necessário às tripulações envolvidas no acidente, no transporte de feridos para a Santa Casa de Capitólio, e no auxílio aos outros órgãos atuando no local". 

Desmoronamento

O desmoronamento de uma rocha ocorreu por volta das 11h deste sábado (8). Nesse momento, diversas lanchas ocupavam o espelho d'água, que é um dos pontos turísticos de Capitólio, região que fica a 293 km de Belo Horizonte. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ao menos quatro embarcações foram atingidas. 

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Imagens mostram o momento em que a estrutura cai. É possível ver que uma das lanchas atingidas tenta acelerar no momento em que a pedra começa a cair. Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o acidente teria relação com uma tromba d'água.

Cerca de 40 bombeiros participam das buscas pelos desaparecidos. Os mergulhadores não devem continuar os trabalhos no período noturno por segurança.

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Os corpos das vítimas são levados para o IML (Instituto Médico-Legal) de Passos, a 357 km da capital, para identificação.

Apoio aos familiares

Ao ser informado por jornalistas sobre a tragédia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) destacou que as famílias das vítimas precisam ser confortadas. "É preciso confortar os familiares que estão esperando o aparecimento dos corpos. É uma coisa que a gente pode fazer com a Marinha e, com certeza, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. O [governador Romeu] Zema também deve estar tomando alguma providência no sentido de confortar esses familiares", disse o presidente.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se solidarizou com as famílias das vítimas mortas no acidente. "Sofremos hoje a dor de uma tragédia em nosso Estado, devido às fortes chuvas, que provocaram o desprendimento de um paredão de pedras no lago de Furnas, em Capitólio. O Governo de Minas está presente desde os primeiros momentos através da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros. Os trabalhos de resgate ainda estão em andamento. Solidarizo com as famílias neste difícil momento. Seguiremos atuando para fornecer o apoio e amparo necessários", escreveu o governador.

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