Máscara vai ser dispensada ao ar livre no DF a partir de segunda
Passaporte da vacina será exigido em shows e eventos esportivos, que voltam a ser permitidos, disse Ibaneis pelas redes sociais
Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília
O uso de máscara deixará de ser obrigatório em ambientes abertos no Distrito Federal a partir da próxima segunda-feira (7). A medida foi anunciada pelo governador Ibaneis Rocha pelas redes sociais na manhã desta quinta-feira (3).
Na publicação, Ibaneis destacou que será cobrado o comprovante de vacinação contra a Covid-19 com duas doses para permitir a entrada de público em shows e eventos esportivos no DF. Haverá exigência do uso de máscara se esses ambientes forem áreas fechadas.
"Estamos pouco a pouco voltando à normalidade. Não deixem de se vacinar", escreveu o governador. As ações de flexibilização eram esperadas desde esta quarta, quando Ibaneis afirmou que iria afrouxar as restrições, após analisar o cenário da pandemia sob efeito do feriado de Carnaval.
A primeira vez que as máscaras deixaram de ser obrigatórias foi em novembro de 2021, com o arrefecimento da pandemia. No início do ano, diante da explosão de casos de Covid-19, o GDF voltou a adotar a medida. Em 19 de janeiro, Ibaneis revogou a dispensa, e o equipamento de proteção passou novamente a ser obrigatório ao ar livre, em espaços públicos.
Naquela ocasião, o setor de eventos também foi atingido. Shows e eventos com cobrança de ingresso foram proibidos, assim como a presença de público em competições esportivas. Agora, esses eventos e festas estão liberados.
Pandemia
O boletim epidemiológico divulgado nesta quarta pela Secretaria de Saúde aponta notificação de 1.227 novos diagnósticos de Covid-19 no DF; foram 11 mortes computadas em decorrência da doença nessa data. O número de casos ativos está em 8.500. A taxa de reprodução do coronavírus chegou a 0,66, o que indica desacelaração do ritmo de contágios. Esse foi o menor índice do ano.
A taxa de ocupação das UTIs Covid-19, para tratar os pacientes graves acometidos pela infecção, estava em 63,41%. Atualmente, 141 leitos estão mobilizados nos hospitais públicos para esses pacientes. Há 45 leitos vagos, sendo que nenhum deles é pediátrico. Com isso, 100% dos 10 leitos para esse público estão tomados.