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Minha Casa, Minha Vida vai construir casas em 13 municípios gaúchos atingidos pelas chuvas

Governo espera beneficiar 3.400 pessoas; Lula foi ao Rio Grande do Sul nesta sexta (15) pela primeira vez desde as enchentes

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Fortes chuvas atingem estado desde setembro do ano passado
Fortes chuvas atingem estado desde setembro do ano passado Fortes chuvas atingem estado desde setembro do ano passado (Divulgação/PRF - 05.09.2023 )

O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida vai construir 857 casas em 13 municípios do Rio Grande do Sul afetados pela enchente que atinge o estado desde setembro do ano passado. As novas moradias, que devem beneficiar cerca de 3.400 pessoas, serão erguidas por meio da modalidade Calamidade do programa federal. A portaria foi assinada nesta sexta-feira (15), em Lajeado (RS), a cerca de 115 km da capital gaúcha, pelo ministro das Cidades, Jader Filho, em agenda com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Confira os municípios gaúchos beneficiados:

• Eldorado do Sul

• Montenegro

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• Novo Hamburgo

• Pelotas

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• Rio Grande

• Santa Tereza

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• Venâncio Airesa

• Arroio do Meio

•Colinas

• Cruzeiro do Sul

• Estrela

• Muçum

• Roca Sales

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As fortes chuvas que atingem o Vale do Taquari desde setembro do ano passado causaram ao menos 50 mortes. Até novembro de 2023, mais de 31 mil pessoas tinham sido afetadas, com 399 gaúchos desabrigados e 1.665 desalojados.

Nexta sexta-feira (15), Lula cumpriu agenda no Rio Grande do Sul. Foi a primeira vez que o presidente visitou o estado desde o início das fortes chuvas. No mesmo evento, o presidente anunciou R$ 344,64 milhões para a reconstrução de estruturas em 21 municípios.

Desde as fortes chuvas, o governo federal já tinha enviado R$ 232 milhões aos municípios mais afetados. O Vale do Taquari foi o local mais atingido — das 36 cidades, 34 tiveram emergência ou calamidade reconhecida, das quais 27 ainda estão vigentes.

Lula destacou que é "obrigação" do governo federal repassar os recursos para os entes em necessidade, independentemente de ideologia política. "Nunca vamos perguntar de que partido vocês são, a que religião vocês pertencem ou para que time vocês torcem", declarou.

Novo PAC

Os investimentos via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) previstos para o Rio Grande do Sul em 2024 somam R$ 29,5 bilhões. Fazem parte do conjunto de obras prioritárias a duplicação da BR-116/RS (Porto Alegre – Pelotas), a construção da segunda ponte sobre o rio Guaíba (BR-116/290), a duplicação da BR-290, a conclusão das barragens Arroio Jaguari, Arroio Taquarembó e Arvorezinha.

As construções do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Maria, do Centro de Apoio Diagnóstico e do Centro de Atendimento ao Paciente Crítico e Cirúrgico, ambos do Grupo Hospitalar Conceição, também estão planejadas. Os investimentos incluem ainda a instalação de 4 mil km de infovia e a conectividade nas 7.249 escolas do ensino básico, além da conclusão de obras abandonadas no estado, como 80 creches e pré-escolas, 30 escolas de ensino fundamental e 30 quadras.

No novo PAC, o Estado do Rio Grande do Sul foi contemplado com 354 obras, que irão melhorar o acesso a serviços de saúde, educação, esporte e cultura, com 135 unidades básicas de saúde e 11 unidades odontológicas móveis, por exemplo. Os benefícios alcançarão mais de 8,6 milhões de gaúchos, cerca de 79% da população do estado.

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