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Ministério Público quer sistema de ponto eletrônico no Iges-DF

Segundo o MP, sistema atual do instituto, que administra unidades de saúde, permite que funcionários recebam sem trabalhar

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

O Hospital Regional de Santa Maria é gerido pelo Iges
O Hospital Regional de Santa Maria é gerido pelo Iges

O MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) quer que o Iges-DF (Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal) adote um sistema informatizado de controle de ponto para os funcionários. A recomendação foi expedida pela Prosus (2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde), nesta segunda-feira (4), por suspeitas de irregularidades na gestão do órgão.

O Iges, juntamente com a Secretaria de Saúde, é responsável pela gestão do do HBDF (Hospital de Base do Distrito Federal), do HRSM (Hospital Regional de Santa Maria) e das UPAs (unidades de pronto atendimento). A determinação é pela contratação de um "sistema integrado de controle de ponto informatizado para todos os colaboradores do órgão", informou o MP em nota.

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Com o sistema operante, o Iges terá que apresentar as marcações de entrada, saída, faltas e abonos. A suspeita de irregularidade é justamente nos dois últimos itens. Até que o Iges institua o novo método de marcação, deverá, ainda, apresentar à Prosus um sistema manual com todas as informações.

O Ministério Público alega que o atual controle de ponto e de pagamento do Iges é deficiente, permite que servidores faltem e, mesmo assim, recebam como se estivessem trabalhando. Segundo o promotor de Justiça Clayton Germano, intenção é que "o Iges institua e aperfeiçoe seu controle interno" e, dessa forma, preste melhores serviços aos brasilienses.

O R7 procurou o Iges para que o órgão se manifestasse sobre a recomendação do MPDFT, e aguarda um retorno do órgão.

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