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Ministro da Justiça determina que PF investigue site com mensagens contra Bolsonaro

Endereço eletrônico já pertenceu ao presidente, até que houve transferência do domínio para empresário de Santa Catarina

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres

O ministro da Justiça, Anderson Torres, determinou que a Polícia Federal instaure inquérito para investigar um site que mantém mensagens de protesto contra o presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o ministro, o endereço eletrônico contém atos, "em tese, contra a honra" do chefe do Executivo.

O site foi criado pela própria equipe de comunicação do presidente. No entanto, de acordo com informações obtidas pelo R7, o registro do domínio, ou seja, do endereço de acesso do site, expirou. Com isso, o sistema usado para reservar a propriedade do espaço permite a venda para qualquer pessoa que pague pelo endereço virtual.

Leia mais: Ministro da Justiça nega ter vazado operação da PF para Bolsonaro

Um empresário de Santa Catarina comprou o domínio e passou a publicar conteúdos contra Bolsonaro. Entre as mensagens, estão acusações de ligação do presidente com "neofascismo", corrupção, a mortes na pandemia e enfraquecimento do Estado Democrático de Direito. A página foi alterada nas últimas semanas e chegou a ficar fora do ar antes disso.

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"Diante de tamanho ataque direto e grosseiro ao presidente Jair Bolsonaro, por meio de um site, requisitei ao Diretor-Geral da PF a instauração imediata de inquérito policial, para a devida apuração dos fatos", escreveu Torres nas redes sociais.

A investigação deve ser aberta nas próximas horas pela corporação.

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