Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, está com covid-19
Ministro terá de cumprir quarentena em Nova York e só voltará em 14 dias
Brasília|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, teve diagnóstico positivo de covid-19 na noite desta terça-feira (21). Queiroga participava da comitiva que acompanhava o presidente Jair Bolsonaro em Nova York para a Assembleia Geral das Nações Unidas. O ministro já tomou as duas doses da vacina da covid-19. A informação foi confirmada em nota divulgada pela Secretaria Especial de Comunicação Social. De acordo com o informativo, o ministro passa bem e os demais integrantes da comitiva realizaram o exame e testaram negativo para a doença.
O ministro terá que cumprir quarentena na cidade por 14 dias antes de retornar ao Brasil. Ele foi o segundo integrante da equipe presidencial a contrair o vírus nos Estados Unidos. Um diplomata que atua no cerimonial da Presidência da República e foi para os Estados Unidos ajudar na organização da viagem antes da chegada de Bolsonaro.
Em Nova York hoje, Queiroga foi à Assembleia Geral da ONU onde estavam presentes líderes e autoridades de diversos países. Ele também fez uma visita com o presidente Jair Bolsonaro ao memorial do 11 de Setembro. Ao contrário da maioria dos integrantes da comitiva, Queiroga usava máscara durante os compromissos em público, como mostram as imagens divulgadas ao longo do dia.
Ontem o ministro tambem estava presente na reunião bilateral entre o presidente Jair Bolsonaro e o primeiro ministro britânico Boris Johnson. No encontro, o ministro da saúde brasileiro era o único que usava máscara facial de proteção.
O presidente Jair Bolsonaro é um dos únicos líderes presentes na Assembleia que ainda não se vacinou contra a covid-19. O ministro participou da live de Bolsonaro da última quinta-feira (16) e chegou a aconselhar o presidente a se vacinar contra a covid-19. "O senhor está bem, mas precisa se vacinar," disse Queiroga a Bolsonaro. Na conversa informal, o médico disse ainda que não sabe se o presidente é "invacinável".