Ministros do Meio Ambiente e da Integração visitam áreas atingidas pelas chuvas no Acre
Mais de 32 mil pessoas já foram afetadas pela cheia do Rio Acre, sendo que 2,5 mil estão desabrigadas ou desalojadas
Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília*
Os ministros Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Waldez Goés (Integração e Desenvolvimento Regional) visitaram, neste domingo (26), o Acre para acompanhar a situação das cidades atingidas pelas fortes chuvas.
No sábado (25), o governo reconheceu situação de emergência em Rio Branco pelos estragos causados pelas chuvas. Além da capital, as cidades de Epitaciolândia, Assis Brasil e Brasiléia foram atingidas por enxurradas.
O ministro do Desenvolvimento Regional informou que técnicos da Defesa Civil Nacional foram enviados para a região. "Eles vão auxiliar na realização dos planos de trabalho para a solicitação de recursos federais para assistência humanitária, restabelecimento de vias públicas, pontes e até mesmo reconstrução das casas das pessoas atingidas pelo desastre", disse Goés.
A ministra do Meio Ambiente, que é acreana, também comentou o episódio. "Infelizmente, estamos aqui em um momento de tristeza. Estamos aqui para prestar solidariedade, mas isso não teria razão se nós estivéssemos aqui apenas para isso. Então estamos nós, do governo federal, por meio da Defesa Civil Nacional, ajudando em respostas o mais rápido possível", afirmou Marina Silva.
Atingidos
Mais de 32 mil pessoas já foram afetadas até o momento pela cheia do Rio Acre, sendo que 2,5 mil estão desabrigadas ou desalojadas. Até a noite de sábado (25), a medição do nível marcava 16,37 metros, acima do patamar de transbordamento, que é de 14 metros, de acordo com informações divulgadas pela Defesa Civil municipal. Neste domingo (26), as chuvas continuam.
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Além do Acre, ao menos outros cinco estados também registram atingidos e desabrigados pelas chuvas e enchentes. Em Manaus, vídeos publicados em redes sociais mostram casa sendo arrastadas pelas águas, por exemplo. Outros estados atingidos foram Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão.
*Com informações da Agência Brasil