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Missão nos EUA tenta barrar tarifaço e senadores afastam possível adiamento

Líder do governo diz ‘ser difícil’ ampliar prazo para taxas de 50%; presidente de comitiva aposta no diálogo com congressistas

Brasília|Mathias Brotero, da RECORD, e Lis Cappi, do R7 em Brasília

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • Senadores brasileiros iniciaram missão nos EUA para dialogar sobre tarifa de 50% nas exportações.
  • Líder do governo no Senado, Jaques Wagner, afirma ser difícil adiar o início das tarifas, previsto para 1º de agosto.
  • Senador Nelsinho Trad destaca reuniões com senadores americanos como estratégia para reforçar o diálogo.
  • Secretário de Comércio dos EUA confirma que tarifas entrarão em vigor sem prorrogações.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Senadores se reuniram em embaixada do Brasil nos EUA; missão quer ampliar diálogo contra tarifaço

A comitiva de senadores brasileiros iniciou missão nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (28), em busca de ampliar o diálogo com representantes do país contra o tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras.

Apesar das tentativas para facilitar negociações, há dificuldade para um eventual adiamento do prazo para o início das tarifas, previsto para 1º de agosto.


O cenário foi indicado pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que participa da comitiva. Ao chegar na embaixada brasileira, em Washington, o político afirmou que a expectativa do grupo é “positiva, apesar da dificuldade”.

Questionado se seria possível estender o prazo para o início da cobrança adicional, o senador disse acreditar que seja difícil. “Eu acho que não [é possível adiar a entrada em vigor]. O que a gente está fazendo é diplomacia parlamentar. É preciso que os governos se entendam. A gente está aqui para contribuir”, afirmou.


Busca por diálogo

As ações voltadas para retomar o diálogo entre Brasil e Estados Unidos foi reforçada pelo presidente da comissão, senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

O político aposta em uma série de reuniões no país, com destaque a um encontro com um grupo de senadores, entre democratas e republicanos. Até o momento, seis estão confirmados, sem detalhes dos nomes, para evitar a possibilidade de interferência.


“Essa reunião está previamente marcada para amanhã. Nós já temos seis parlamentares confirmados. Alguns outros já estão entrando em contato e a gente está aguardando até em função de uma estratégia essa informação para que não haja nenhuma interferência no sentido de inibir ou cancelar qualquer agenda previamente marcada”, declarou.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, também está nos Estados Unidos, para reunião da ONU, e se colocou à disposição para ir a Washington negociar tarifas. Ainda não houve sinalização da Casa Branca.


Sem adiamento

Nos bastidores, nomes ligados às negociações, como o comitê do governo federal para negociar as medidas econômicas, trabalhavam com a possibilidade de pedir pelo adiamento do início das tarifas, caso não houvesse negociação para rever a taxa.

A possibilidade era avaliada como uma última alternativa, mas enfrenta resistência no governo de Donald Trump.

No domingo, o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou que as tarifas impostas contra produtos brasileiros entrarão em vigor no dia 1º de agosto, “sem prorrogações, sem mais períodos de carência”.

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