O morador que ameaçou e xingou um funcionário do condomínio onde mora, em Águas Claras, no Distrito Federal, tem um histórico de intimidação a trabalhadores. O episódio de junho não foi o primeiro. Em 2018, Rossini Silva fez ameaças ao porteiro do antigo prédio em que vivia.
Na ocasião, o desentendimento começou depois que o homem se irritou com a reclamação do funcionário, que o alertou que ele havia estacionado o veículo na vaga de outra moradora. A conduta era passível de multa, que foi aplicada.
Para tanto, o protocolo do condomínio exigia que um funcionário fosse testemunha da penalidade registrada pela administradora do prédio. "No momento em que fui auxiliar, já chegou xingando a gente, disse que não se intimidava, que era amigo de policial", lembra a vítima.
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O funcionário recordou outras ameaças. "Disse que, se fizesse alguma coisa com ele, ia me caçar e sumir comigo. Não falei nada, só fiquei parado, nem abri a boca", relatou. Diante das agressões, o trabalhador e a administradora do edifício registraram boletim de ocorrência contra o homem.
Segundo o trabalhador, pouco tempo depois, o agressor, que morava de aluguel, se mudou. Enquanto isso, um processo judicial foi instaurado. Na data da audiência em que seria ouvido, o homem não apareceu. O caso tramita na Vara Criminal e Tribunal do Júri de Águas Claras.
Reincidência
Em junho, o mesmo morador ameaçou outro funcionário do condomínio, depois que ele tentou contato com o homem pelo interfone para pedir que ele estacionasse o carro de maneira adequada na vaga. A vítima gravou as agressões verbais com o celular.
As imagens mostram o homem irritado. "Se você ligar do jeito que você ligou, vou descer e vou te dar um tiro na cara", disparou o morador. "Você sabe quem eu sou? Não ligue mais, senão vou ter que te quebrar inteiro", acrescentou. O homem ainda faz xingamentos de cunho xenofóbico. "Você é Ceará?", disse ele.
Agressões em Águas Claras
Em 20 de abril deste ano, o síndico Wladimir Lyra dos Santos, 60 anos, foi agredido com uma mangueira por uma moradora em um condomínio de Águas Claras, no Distrito Federal. Segundo a vítima, as agressões aconteceram depois que a mulher foi advertida por desrespeitar várias regras do local.
"Eu estava molhando a grama do condomínio quando dona Maria de Fátima tomou a mangueira da minha mão, me molhou e me agrediu com a própria mangueira, causando uma série de hematomas nas minhas costas e nos glúteos", contou.
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Um professor de educação física agrediu o síndico de um condomínio em Águas Claras, no Distrito Federal em março deste ano. A câmera de segurança mostra o momento em que os dois começam a discutir e logo em seguida o treinador dá um soco na vítima.
De acordo com o advogado do síndico, Edson Alexandre, a briga teria começado após o síndico ter informado ao treinador sobre reclamações de outros moradores a respeito do barulho que o saco de pancadas estaria fazendo e dos danos causados no teto.
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O deputado federal e delegado aposentado da Polícia Civil do Distrito Federal Laerte Rodrigues Bessa foi condenado a pagar danos morais no valor de R$ 20 mil por ter agredido com chutes e xingamentos ao porteiro Daniel Clécio Cardoso de Oliveira. A decisão é do juiz substituto da 1ª Vara Cível de Águas Claras.
Segundo Daniel, em novembro de 2019, por volta das 23h40, o parlamentar pediu uma pizza mas, de acordo com as normas do edifício, era proibido o acesso de entregadores ao prédio após as 23 horas e, a partir desse horário, o morador deveria retirar o pedido na portaria.
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Dois homens, de 21 e 25 anos, foram agredidos e ameaçados por um condutor armado durante uma discussão de trânsito na noite dessa terça-feira (8). Nas imagens, é possível ver dois veículos parados e as vítimas deitadas no gramado com uma arma apontada para a cabeça de ambos. O caso ocorreu próximo ao Centro Universitário Unieuro, em Águas Claras, no Distrito Federal.